Entender o comportamento do consumidor é o que torna as principais empresas do mercado tão bem-sucedidas. Mapear os fatores que influenciam no processo de compra é a chave para potencializar as vendas, conquistando melhores resultados.
Mas você sabe qual é o comportamento do seu consumidor e quais fatores podem influenciá-lo? E além da teoria: você realmente conhece o seu cliente?
São perguntas pertinentes e que merecem respostas à altura. Por isso, a TOTVS preparou este conteúdo completo sobre o assunto.
Nosso artigo vai ajudar você a entender tudo sobre o comportamento do consumidor, como ele impacta nos seus resultados e como sua empresa pode influenciá-lo, melhorando seu potencial de vendas! Vamos nessa?
O que é comportamento do consumidor?
“O que leva uma pessoa a comprar um produto ou serviço?”. Essa é a pergunta-chave por trás do conceito de comportamento do consumidor.
Ou seja, são as percepções, atitudes, sentimentos e demais influências — de todas as espécies — que impactam a sua decisão de compra.
Ele leva em consideração fatores externos (como sua situação social), bem como fatores internos (a imagem que a pessoa tem da marca, por exemplo).
Apesar de ser uma noção extremamente pessoal do indivíduo com seu produto e marca, o comportamento do consumidor pode ser mapeado em grupo.
Isso se dá por meio de comportamentos padronizados que acontecem com frequência na hora de comprar.
É um processo semelhante à construção do seu ICP ou da sua buyer persona.
Assim, com estudo e com as ferramentas certas ao seu lado, é possível traçar todos os fatores que influenciam uma pessoa a comprar um produto ou serviço.
Por que se preocupar com o comportamento do consumidor?
Entender o comportamento do consumidor pode ser tão importante quanto a qualidade do seu produto. E, na verdade, de certa forma, isso está bastante relacionado.
Mas como oferecer a melhor experiência ao cliente? A resposta está naquilo que influencia os seus comportamentos.
Ao conhecer o que impacta e direciona as decisões dos clientes, a empresa é capaz de antecipar tendências, bem como agir com maior eficácia na criação de ações de marketing.
Ou seja, ser eficiente na sua comunicação e no desenvolvimento de produtos. Isso faz com que o customer experience seja fomentado e as melhorias nas soluções se direcionem ao usuário.
Afinal, compreender os contornos do seu comportamento também ajuda a entender o que motiva e desmotiva um cliente.
Assim, é possível estruturar ações inovadoras que visam a atração, a prospecção e a retenção dos clientes.
A importância de conhecer como o consumidor se comporta é, justamente, tornar a gestão do seu negócio mais analítica. O aspecto holístico é fundamental, claro, mas hoje é necessário mais do que a intuição.
Dados concretos auxiliam no desenvolvimento de estratégias inovadoras e certeiras, que se convertem em resultados sólidos para o seu negócio.
Quais os 5 tipos de consumidores?
Antes de compreender mais sobre o comportamento do consumidor, é preciso destrinchar seus perfis. Isso vai além do nicho de mercado que ele consome.
Há diferentes tipos mapeados por especialistas de marketing.
Entender os principais vai ajudar você traçar melhores estratégias para o seu próprio cliente. Vamos conhecê-los?
- Consumidor Iniciante;
- Consumidor Influenciador;
- Consumidor Decisor;
- Consumidor Comprador;
- Consumidor Usuário.
1. Consumidor Iniciante
O iniciante é o tipo de consumidor que demonstra interesse na compra. Ou seja, ele sugere ou dá a ideia.
No momento em que ele toma a ação de sugerir o produto ou serviço, o processo de compra tem início.
Você pode reconhecer esse perfil em um tipo de consumidor muito específico: crianças!
É normal que elas ocupem esse papel, indicando os presentes que gostariam de receber em datas comemorativas.
No entanto, vamos trazer para uma realidade mais mercadológica.
O iniciador pode ser um funcionário, que indica para o gestor da empresa um sistema que melhore sua produtividade ao lidar com os clientes, como um CRM.
2. Consumidor Influenciador
O influenciador possui um comportamento muito peculiar, com diferentes variações.
Entendê-lo não é difícil: o nome diz tudo, certo? É quem influencia a pessoa à compra de um produto ou serviço.
Nesse papel, podem se incluir várias pessoas. Um casal, por exemplo, é normalmente composto por uma pessoa com perfil de decisora e outra de influenciadora.
Algo muito recorrente na venda de imóveis, onde a opinião do parceiro ou parceira é crucial para fechar o negócio.
No ambiente corporativo, o influenciador pode ser o gestor de uma área — como o TI — que é consultado sobre o investimento em um software de gestão.
No entanto, vale lembrar, o influenciador ganhou novos contornos nos últimos anos com a ascensão dos influencers. São pessoas com notoriedade em um certo nicho, que desenvolvem um público fiel e que confiam em suas opiniões.
Esse é um perfil que tem se tornado mais relevante para o mercado, veja só:
Uma pesquisa da MindMiners descobriu que, em um grupo de 1 mil pessoas, cerca de 410 afirmaram já ter comprado algo indicado por um influenciador digital.
3. Consumidor Decisor
O decisor, naturalmente, é o consumidor responsável por tomar a decisão de compra.
Ele sabe onde, o que (e quanto ou como) comprar. No entanto, não se engane: nem sempre, o decisor é o comprador final.
Voltando ao exemplo anterior do filho, o decisor pode ser a criança que escolhe qual boneca quer de presente. Ou no cenário do casal procurando uma residência, pode ser o marido.
Em uma casa, várias pessoas podem cumprir o papel do decisor. Porém, claro que, em muitas famílias, o responsável pelo orçamento cumpre essa função.
Já em um negócio, pode ser o CEO ou diretor-executivo.
4. Consumidor Comprador
O comprador é o tipo de consumidor que concretiza a compra: vai até à loja ou site da empresa e fecha a compra.
Nem sempre é o decisor, nem sempre é o influenciador — ou mesmo quem vai consumir o produto, mas é a pessoa incumbida de concluir o negócio.
Seu papel comportamental, de fato, é comprar.
5. Consumidor Usuário
Por fim, há o usuário: um perfil de consumidor que geralmente faz dupla com outros, como o iniciador.
Ou seja, é quem vai utilizar o produto comprado ou serviço contratado.
Muitas vezes, então, esse é o consumidor que mais pode importar, pois, é ele quem vai vivenciar a experiência com um produto ou serviço.
Voltando ao exemplo corporativo, o usuário pode ser o funcionário que indicou o investimento em uma ferramenta própria para gestão do relacionamento com clientes.
Em casa, ele pode ser refletido na figura da criança que vai brincar com a boneca pedida (e escolhida) de presente.
Como funciona o processo de decisão de compra do consumidor?
Antes da decisão, é preciso de olhar amplo para observar o que levou o cliente até essa posição. Ou seja, sua jornada de compra.
Trata-se de todos os momentos de contato do consumidor com sua marca e com a necessidade que levou o mesmo a conhecê-la.
É aqui que outro conceito bem importante entra em cena, o funil de vendas com seu topo, meio e fundo.
Nesse processo, há diferentes estágios em que o consumidor pode ser colocado.
Entender cada um deles é necessário para mapear com clareza o comportamento em cada degrau da jornada.
Assim, é possível desenvolver estratégias mais inteligentes, no tom e na medida certa para impactar as pessoas e servir de “empurrãozinho” para a compra.
Quais são as 5 etapas do processo de decisão de compra do consumidor?
O processo de decisão de compra é também conhecido como jornada do consumidor.
Em uma empresa, cada estágio é considerado como uma nova etapa de convencimento.
Ao estudar essa jornada, o objetivo das empresas é entender como a marca se posiciona diante do consumidor. Tudo isso procurando brechas para melhorar ou aprimorar sua presença e conquistar melhores resultados.
Por isso, é bom conhecê-las:
- Identificação da necessidade;
- Procura por informações;
- Avaliação das possíveis alternativas;
- Decisão de compra;
- Comportamento pós-compra.
1. Identificação da necessidade
É quando o consumidor reconhece que tem um problema ou possui uma necessidade.
É uma etapa crucial, pois pode ter diferentes origens, como o aspecto social ou fisiológico, que se unem ao desejo de adquirir algo.
No marketing digital, é a etapa mais ao topo do funil, onde a empresa deve oferecer o máximo de conteúdo e informações relacionadas ao(s) problema(s) do consumidor.
O objetivo é ser encontrado pela pessoa. E isso nos leva ao próximo estágio.
2. Procura por informações
Com um problema diante de si, a pessoa começa a busca por soluções. Em geral, é um processo que inicia em seu círculo social e se expande para a Internet:
O consumidor acessa o Google e busca diretamente sobre o problema e suas soluções. Provavelmente você mesmo, leitor, se reconhece nesse tipo de comportamento quando está nessa posição.
De acordo com dados divulgados no Retail Dive, cerca de 87% dos consumidores pesquisam sobre um produto ou serviço diretamente na Internet.
Aqui, a procura vai muito além dos resultados de pesquisa do Google, mas se estende até blogposts sobre o assunto — como esse —, reviews em texto em redes sociais ou em vídeo no Youtube, entre outros.
Um fator que pode influenciar essa etapa é a urgência da pessoa, efeito capaz de estimular compras no impulso, por exemplo.
3. Avaliação das possíveis alternativas
Ao entender seu problema e encontrar as soluções, o consumidor passa a avaliar as alternativas.
Experiência de compra, funcionalidades, suporte, preço e identificação com a marca são alguns dos fatores que costumam pesar nesse estágio de escolha.
Aqui, o consumidor se encontra no meio do funil.
Na empresa, esse estágio é considerado como delicado:
É preciso começar a criar um relacionamento com o cliente em potencial, reforçando seus laços, e mostrando os diferenciais da sua solução.
4. Decisão de compra
Na hora da decisão, o possível cliente se torna um consumidor de fato. Ele exerce a compra do produto ou contratação do serviço, efetuando o pagamento.
É o fundo do funil.
5. Comportamento pós-compra
No momento após a compra, a experiência do consumidor vai pesar bastante na forma como ele vê a marca e sua solução.
Se for boa — além de contar com um bom atendimento pós-venda — é possível que sua empresa siga no caminho para retê-lo e fidelizá-lo.
7 fatores que influenciam o comportamento do consumidor
Em cada etapa do processo de compra, o comportamento do consumidor pode ser influenciado por uma série de fatores.
O surgimento de um problema é só “a ponta do iceberg”.
Confira na lista abaixo todas as circunstâncias que podem impactar a percepção e o desejo de compra do consumidor:
- Fatores Culturais;
- Fatores Sociais;
- Fatores Psicológicos;
- Fatores Demográficos;
- Fatores Pessoais;
- Fatores Familiares;
- Necessidades e desejos.
1. Fatores Culturais
Os fatores culturais são um dos mais importantes na formação de um consumidor, pois os influenciam desde pequenos.
Aqui, incluem-se fatores como ideias, padrões, símbolos e rituais.
Cada pessoa é parte de um grupo cultural — que pode ainda se aprofundar, com subculturas específicas.
Um exemplo bem específico disso podem ser os punks. Um grupo inserido no dia a dia urbano da cidade brasileira, mas com seus próprios comportamentos e crenças.
Outro exemplo é o consumidor criado em cidade rural, acostumado a diferentes produtos e comunicação.
2. Fatores Sociais
O aspecto social também exerce enorme peso no comportamento de consumo, visto que pode ditar a condição financeira da pessoa, por exemplo.
É um aspecto desenhado pelo círculo social onde a pessoa cresceu, bem como no tipo de ambiente familiar e até mesmo escolar.
3. Fatores Psicológicos
Os estados emocionais e a personalidade do consumidor fazem toda diferença na hora da compra.
É um aspecto bem relevante na venda de produtos. Quer um exemplo?
A “nostalgia” pode ser um gatilho psicológico, que traz uma memória afetiva capaz de influenciar no comportamento, instigando-o a comprar algo.
4. Fatores Demográficos
O aspecto demográfico serve para isolar grupos de consumidores.
Em geral, esse exercício basta para encontrar o público-alvo de um negócio, entendendo o gênero predominante, a média de idade e o local onde mais se concentram.
5. Fatores Pessoais
No caso do aspecto social, é preciso levar em conta fatores como o estilo de vida da pessoa. Em geral, se tratam de circunstâncias que fogem do controle da sociedade.
No entanto, vale lembrar, é aqui que os valores do consumidor podem se alinhar aos da empresa, ressignificando e reforçando a relação dele com a marca.
6. Fatores Familiares
O fator familiar é um dos que mais impacta o comportamento do consumidor, pois serve tanto de molde para suas percepções, quanto direciona suas necessidades.
É como um aspecto central, ligado ao social, ao cultural, às suas necessidades e ao estilo de vida.
Além disso, muitas vezes, indicações de familiares também podem influenciar nas escolhas de produtos ou serviços.
7. Necessidades e desejos
Por fim, há o puro desejo de compra.
Normalmente, é acompanhado de uma necessidade (que pode ser real ou não, e urgente ou não também) que direciona à tomada de decisão por impulso.
O comportamento do consumidor na era digital
Finalmente, chegamos num ponto fundamental quando consideramos o contexto atual: a digitalização.
Mas o que isso significa, na prática?
Antes de qualquer coisa, precisamos entender que estamos falando de um ambiente super informativo e conectado: a internet. Ela é o centro da era digital.
Com isso, naturalmente, essa solução passou a facilitar ainda mais o consumo das pessoas.
Quer um exemplo simples? A facilidade de comparação de preços e produtos. O que antes era um grande desafio para os consumidores, agora se tornou muito mais rápido.
Basta acessar o site de diferentes lojas para saber qual é a que tem o menor custo para o mesmo produto.
Reforçando um ponto que trouxemos antes, o Google acaba sendo o principal ponto de partida da jornada dos consumidores de hoje, inclusive, para realizar pesquisas como essa que falamos.
Junto com ele, claro, estão também as redes sociais.
Segundo a pesquisa Global Consumer Insights Survey 2018, realizada pela PwC, 37% das decisões de compra do consumidor já são tomadas com base nas redes sociais.
Tudo isso, obviamente, gera uma concorrência muito maior entre as empresas.
Diante disso, o comportamento do consumidor na era digital se torna mais exigente e disputado, por isso, as marcas precisam se adaptar para acompanhar esse ritmo.
A influência do marketing digital no comportamento do consumidor
A era digital também se relaciona bastante com o marketing digital. Esse, por sua vez, é uma das principais estratégias para compreender e influenciar o comportamento das pessoas.
Como vimos, a internet trouxe muitas facilidades para as pessoas, mas também muitas dúvidas.
E com tantas ofertas, como saber qual produto ou serviço é o melhor para mim? É aí que entra o marketing digital.
Isso se dá porque, com ele, é possível identificar padrões de comportamento na internet e, assim, poder ter um impacto neles.
A pesquisa de palavras-chave, por exemplo, é uma ótima forma de entender o que as pessoas estão procurando e, assim, direcionar a comunicação.
A questão é que esse processo se retroalimenta, fazendo com que o próprio marketing também influencie as pessoas, principalmente, quando consideramos as redes sociais e os influenciadores digitais..
Segundo a pesquisa “Brasil e os Influenciadores Digitais”, realizada pela Ibope Inteligência em 2019, 52% dos usuários brasileiros seguem algum influenciador digital em suas redes sociais.
E o marketing por meio dessas pessoas tem influenciado fortemente nas decisões.
Não é à toa que 55% dos usuários já compraram algo que foi indicado por influenciadores, segundo uma pesquisa do Opinion Box sobre o Instagram.
São novos contornos que o marketing digital tem trazido, mas que são de grande importância quando observamos o comportamento das pessoas.
Entenda o comportamento do consumidor brasileiro em tempos de crise
Para além do digital, o comportamento do consumidor brasileiro está em constante mudança, seja pelas tendências ou pelas adversidades.
Mas duas das mais fortes que podemos considerar, recentemente, são a crise financeira e a pandemia. Na verdade, elas estão interligadas.
E o que podemos tirar do comportamento das pessoas em relação a isso?
De um lado, há uma preocupação com o isolamento social, do outro, há a busca em reduzir custos pela falta de dinheiro que, em parte, foi causada pelo próprio desemprego nesse contexto.
Segundo dados divulgados pela Veja Insights, ao mesmo tempo que 54% das pessoas reduziram suas compras para apenas o essencial, 62% da nossa população passou a visitar menos lojas físicas.
Esse processo naturalmente gerou um maior investimento em logística pelas empresas, que passaram a oferecer mais opções de compra virtual e delivery.
O interessante ainda é perceber que alguns desses hábitos — depois da pandemia — passaram a se tornar normalizados, como a compra online constante e por meio de celulares.
Mesmo com a volta do varejo físico, o uso do smartphone para compras, por exemplo, segue crescendo no Brasil, segundo a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box.
E praticamente 99% delas, ainda, gostam da experiência das compras online. Tudo isso considerando já o ano de 2022.
Percebe, então, que em cenários de crise que novos comportamentos podem surgir? E é por isso que acompanhá-los se torna fundamental.
Como identificar o comportamento do consumidor de seu negócio?
Há algumas formas consolidadas de mapear o comportamento do consumidor.
Uma das alternativas mais tradicionais é por meio de pesquisas qualitativas, que podem ser feitas pela sua empresa ou por uma instituição contratada.
No entanto, o ecossistema digital pode contribuir e muito.
O uso de ferramentas que armazenam dados é uma alternativa tecnológica e acessível a todos os negócios, dos menores aos mais robustos, que pode ser feita por meio de um CRM.
O melhor de tudo é que, com conhecimento básico, é possível mapear percepções e desenhar ações adequadas para melhorar seus resultados.
Confira as respostas para as principais dúvidas sobre o tema
Depois de falar de contextos mais gerais, está na hora de falarmos sobre certos tipos de comportamentos dentro do consumo Acompanhe!
Como é o comportamento do consumidor nos supermercados?
O comportamento do consumidor nos supermercados é bastante diferente em relação a outros estabelecimentos.
Isso ocorre, principalmente, pelo fato de que os supermercados vendem produtos essenciais para a sobrevivência: alimentos.
É natural que as pessoas comprem o que precisam para não desperdiçar dinheiro, já que será uma compra recorrente.
No entanto, o fator preço não tem o poder de ser decisivo para a escolha final do cliente, pois com uma margem de lucro baixa nos produtos, os preços acabam não sendo muito distintos.
Considerando isso, fica fácil perceber que a qualidade do produto acaba sendo o diferencial para os consumidores, certo?
Além disso, é fundamental acompanhar os produtos que são mais vendidos no supermercado, que costumam ser arroz, feijão, café, carne e laticínios, por exemplo.
Como é o comportamento do consumidor B2B?
Quando o assunto é comportamento do consumidor B2B, estamos falando de um contexto diferente, pois ele corresponde a empresas que compram de outras empresas.
Mas quais são os principais fatores para esses compradores?
Para esse tipo de negócio, é comum que a compra seja mais demorada, pois a escolha vai impactar diretamente toda a empresa.
Ainda, como as compras são mais racionais, com foco em necessidades técnicas e específicas, o valor agregado conta mais que as promoções.
Ou seja, eles estão dispostos a pagar mais caro para ter um bom negócio no longo prazo.
Além disso, de acordo com um estudo realizado pelo Google, atualmente, 89% dos consumidores B2B pesquisam por fornecedores na internet.
Ainda, dessa parcela, 71% iniciam a busca por termos mais genéricos e realizam em média 12 pesquisas no Google antes de se envolver com uma marca específica.
Isso mostra que a presença digital, por exemplo, é algo que esse público tem buscado.
Qual é o comportamento do consumidor idoso?
O comportamento do consumidor idoso é bastante particular. Mas, em geral, esse grupo de pessoas costuma ser mais cauteloso nas compras e faz uma pesquisa prévia mais aprofundada.
Embora exista naturalmente uma resistência maior ao online, por exemplo, esse comportamento tem se transformado.
Não é a toa que, já em 2013, o tempo de uso do computador domiciliar com internet se tornou maior entre os idosos brasileiros do que entre os jovens, indica a pesquisa NetView, da Nielsen IBOPE.
Embora isso seja referente a um período específico, dá para perceber que a entrada desse público no online cresceu, não é mesmo?
E segundo os analistas da própria Nielsen, os sites que mais cresceram em audiência única nesse período, ainda, foram aqueles com informações.
Nesse caso, principalmente, sobre finanças e economia, sorteios e apostas, fabricantes de computadores e montadoras de automóveis.
Qual é o comportamento do consumidor jovem?
Em contrapartida, como podemos perceber o comportamento do consumidor jovem?
Para isso, precisamos considerar os jovens como as gerações millenials e Z. Estamos falando de pessoas que têm contato com a internet desde cedo e aprenderam a incluí-la naturalmente no seu consumo.
É por isso que o hibridismo é tão forte em seu comportamento. Com isso, chegamos a um aspecto fundamental: a omnicanalidade.
O consumo dividido em diversos canais — mas, ao mesmo tempo, integrado — é natural para os jovens. Por essa razão, quando falamos dos jovens, estamos falando de uma geração omnichannel.
Além desse aspecto, a diversidade também é fundamental para esses consumidores. E os dados mostram isso.
Um estudo feito pela Quantilope mostrou que enquanto 76% da geração Z acredita que as marcas devem abordar a diversidade e a inclusão, apenas 46% dos baby boomers pensam assim.
Da mesma maneira, os millenials também reforçam o valor da diversidade e a inclusão. Afinal, 72% desse público afirmou que esse tópico é extremamente ou muito importante.
Quais são os melhores cursos sobre comportamento do consumidor?
Uma forma de aprender mais sobre a forma como os consumidores se comportam é também por meio de cursos. Eles vão dar fundamentos essenciais para gestores aprenderem a mapear ainda melhor esse processo.
Existem muitas opções, mas destacamos alguns:
- Marketing de Comportamento do Consumidor – FGV;
- Comportamento do Comprador Online – ESPM;
- Psicologia do Comportamento do Consumidor – Uninter;
- Comportamento do Consumidor e Pesquisa de Mercado – Cruzeiro do Sul.
E os melhores livros sobre comportamento do consumidor?
Além dos cursos, há opção de leituras sobre o tema também. Para quem prefere um bom livro, algumas dicas são:
- Neuromarketing: como a neurociência aliada ao design pode aumentar o engajamento e a influência sobre os consumidores, por Darren Bridger;
- Marketing 5.0: Tecnologia para a humanidade, por Philip Kotler (o pai do marketing atual);
- Análise Comportamental: entenda como a ciência do comportamento pode impactar as pessoas e suas relações, por Saul Christoff;
- O Cérebro Consumista: Conheça os Segredos Mais Bem Guardados para Vender Para a Mente Subconsciente, por Dr.A. K. Pradeep.
Como uma ferramenta de gestão e relacionamento com o cliente pode ser útil?
Um CRM é uma forma de não apenas conhecer de verdade o seu cliente, mas também interagir com ele.
Calma que a gente explica:
O engajamento dos consumidores com sua marca por meio dos pontos de contato (como redes sociais) gera dados valiosos.
Cada interação conta, do momento em que a pessoa encontra seu negócio no Google até o fechamento de uma venda.
Com a tecnologia, é possível capturar e organizar esses dados, facilitando sua análise.
A leitura aprofundada desses dados pode lhe dar contornos sólidos e qualificados sobre o comportamento do consumidor — em todas as etapas da sua jornada.
Tendências dos consumidores: omnicanalidade
Como falamos em tópicos anteriores, uma das tendências que tem acompanhado os novos modelos de consumo é a omnicanalidade.
Mas por qual razão ela impacta tanto a vida dos consumidores?
Bom, a existência das novas tecnologias tem um grande papel nisso.
Os avanços de celulares, computadores e outros dispositivos nos permitem estar conectados 24 horas. Isso significa que o comportamento do consumidor não se restringe mais ao canal físico.
E isso acaba gerando uma mudança nos hábitos do consumidor, que está cada dia mais exigente.
E ele espera que as marcas entendam isso: 90% dos clientes esperam interações consistentes em todos os canais, como mostram os dados reunidos pela v12data.
Como consequência, a omnicanalidade se torna uma tendência bastante lucrativa para as marcas.
Não é à toa que, em 2020, no estudo feito pela Omnisend, os profissionais de marketing que usam três ou mais canais obtiveram uma taxa de compra 287% maior do que aqueles que usaram um único canal!
Tecnologias TOTVS para o Varejo
E se estamos falando de entender mais sobre o comportamento do consumidor, oferecer serviços que atendam suas expectativas é essencial, certo?
As tecnologias TOTVS voltadas ao setor varejista permitem que a sua loja ofereça um serviço que atenda às expectativas do seu cliente, integrando todos os seus canais de vendas, sejam físicos ou online.
Por meio de comunicação conectada, seu negócio consegue ter um ambiente operacional que integre diversos dados da sua operação e a torne muito mais precisa.
Saiba tudo sobre os nossos sistemas e aplicações desenvolvidos para o varejo!
Conclusão
Chegamos ao final do nosso guia completo sobre comportamento do consumidor!
Esperamos que você tenha compreendido um pouco mais sobre o assunto e esteja pronto para aplicar as melhores estratégias para o seu negócio.
Não se esqueça de que compreender o comportamento do consumidor é extremamente importante, porém, é preciso ir além. Você deve acompanhar também as tendências e inovações para ter um bom resultado.
Entre as tendências, não poderia faltar o omnichannel. Contar com um sistema que ofereça uma integração dos seus canais de venda vai ser um excelente diferencial!
E se você gostou do conteúdo, leia outros artigos e descubra porque o PUDO pode transformar a omnicanalidade da sua loja!
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