Imagine um cenário onde você contrata um serviço e… pronto! Recebe o projeto totalmente finalizado, como uma chave que só precisa ser virada para abrir a porta: assim é o contrato “Turn Key”.
Esse nome um pouco estranho tem um peso interessante quando trazemos para a nossa realidade: ele representa uma modalidade contratual que entrega uma solução completa ao cliente.
Ok, mas como isso funciona? E quais os prós e contras?
Se essas questões martelam na sua mente, prepare-se. No decorrer deste artigo, a gente vai descomplicar essa modalidade de contrato, com informações que podem impactar muito na sua próxima negociação.
Fique por aqui, nós te contamos tudo. Continue a leitura!
O que é um contrato Turn Key?
O contrato Turn Key refere-se a um acordo em que uma parte entrega um projeto pronto para o contratante. Ou seja, toda a responsabilidade de planejamento, execução e entrega é da empresa prestadora, o que simplifica a operação para o cliente.
Quer um exemplo dessa modalidade de negociação muito comum no mercado?
Pizza! Exatamente: quando você pede uma pelo delivery, ela chega pronta, cortada, com o refrigerante gelado, os molhos escolhidos e os guardanapos do lado.
Não existe nenhuma preocupação extra, certo?
É mais ou menos assim que funciona um contrato Turn Key no mundo dos negócios.
É uma abordagem ideal para empresas que desejam delegar um projeto completo para terceiros.
No universo B2B, um contrato “chave na mão” é como pedir a outro parceiro de negócio para não apenas construir uma solução, mas também testá-la, refiná-la e entregá-la totalmente pronta.
O cliente, ou seja, você, só precisa ‘virar a chave’ (daí o nome Turn Key) e começar a operar.
Tudo que envolve planejamento, aquisição de materiais, gestão de pessoal, execução, testes e finalização fica por conta do fornecedor.
Então, se você está pensando em expandir a linha de produção, por exemplo, mas não quer se preocupar com cada detalhe minucioso do projeto, um contrato desse tipo pode ser sua saída.
Na prática, como uma contratação Turn Key funciona?
Já pensou no alívio de entregar um projeto inteiro nas mãos de quem entende e só aparecer no final para conferir o resultado? No cenário corporativo, o contrato “chave na mão” é exatamente isso. Agora, vamos entender o passo a passo de seu funcionamento:
- Definição do projeto: primeiro, você precisa saber o que quer. Qual é o objetivo final? Uma planta industrial, um software, uma linha de montagem? Tudo começa com uma ideia clara do que você espera ao final do contrato;
- Seleção e contrato: escolhe-se o fornecedor, que tem a expertise para transformar sua ideia em realidade. Negociações vão e vêm até que se acerte todos os detalhes no contrato. Atenção aqui: é onde você coloca todas as suas expectativas no papel;
- Execução: aqui o fornecedor entra em cena. Ele planeja, compra materiais, gerencia a mão de obra, constrói, instala, testa… Enfim, tudo!
- Entrega: com tudo pronto, você aparece para uma verificação final. Se tudo estiver nos conformes, basta “virar a chave” e colocar para rodar;
- Revisões (se necessário): nem sempre tudo sai perfeito de primeira. Então, ajustes podem ser necessários. Eles são feitos até que tudo esteja 100% alinhado às expectativas.
A grande sacada? É que enquanto seu parceiro está imerso no projeto, você pode focar em outras frentes do seu negócio.
Conheça as diferentes modalidades de Turn Key
Você achou que todos os contratos dessa modalidade são feitos da mesma forma? Assim como os negócios variam em complexidade e nuances, os tipos de contratação também têm suas variações.
Então, entender as diferentes modalidades vai fazer toda diferença na hora de fechar negócio. Vamos lá?
EPC
O EPC (Engineering, Procurement and Construction) é o famoso “tudo-em-um”. A tradução da sigla é Engenharia, Aquisição e Construção. Neste modelo:
- Engenharia: tudo começa com o planejamento. A empresa contratada se encarrega de desenvolver todo o projeto, de ponta a ponta;
- Aquisição: depois do plano, é hora das compras. Materiais, equipamentos, o que for necessário, é a empresa contratada que resolve;
- Construção: e por último, mas não menos importante, eles tiram o projeto do papel e fazem acontecer.
Aqui, o risco é todo do fornecedor. Ele prometeu, logo, precisa entregar.
EPCM
Já o EPCM (Engineering, Procurement and Construction Management), apesar de soar parecido, é um pouco diferente.
Aqui temos a Engenharia, Aquisição e Gerenciamento da Construção. Percebeu a diferença?
- Engenharia e Aquisição: similar ao EPC, a empresa toma a frente do planejamento e das compras;
- Gerenciamento da Construção: em vez de construir, a empresa contratada gerencia o processo. Ela garante que tudo está correndo como deveria, mas a execução fica a cargo de terceiros.
Neste modelo, os riscos são compartilhados. A contratada gerencia, mas não executa diretamente a construção.
Agora, sabendo dessas modalidades, qual se encaixa no perfil da sua empresa? EPC ou EPCM? Uma entrega total ou um gerenciamento mais hands-on?
Bom, independentemente da escolha, ambos têm suas vantagens e desafios. E é sobre isso que vamos falar a seguir.
Contrato Turn Key: vantagens e desvantagens
No fim das contas, o modelo “chave na mão” parece o melhor do mercado: pouca ou nenhuma responsabilidade sobre o resultado final e você, como contratante, recebe tudo que pediu.
Mas, e aí? Será que são apenas flores?
Como tudo no mundo dos negócios, existem lados positivos e negativos para cada decisão tomada. Afinal, não é porque muitas empresas optam por ele que esse contrato vai ser a pedida perfeita para a sua. Vamos mergulhar nisso?
Vantagens
- Simplicidade na gestão: em vez de gerenciar múltiplos contratos e fornecedores, você lida com apenas um. Simplifica a comunicação, otimiza tempo e facilita a vida;
- Previsibilidade de custos: quem gosta de surpresas em orçamentos? Ninguém, é claro. Com o Turn Key, o custo é definido lá no início. Sem sustos no final do mês;
- Redução de riscos: o fornecedor carrega o peso da responsabilidade. Se algo der errado, é ele que terá que solucionar;
- Qualidade garantida: com apenas um fornecedor responsável por tudo, a chance de ele garantir a qualidade é muito maior. Nada de jogar a culpa no outro;
- Entrega mais rápida: sabe aqueles atrasos por causa de desencontros entre fornecedores? Com o “chave na mão”, isso é minimizado. Uma empresa, uma missão: entregar conforme o prometido.
Desvantagens
Bom, agora que você já está por dentro das vantagens do Turn Key, não seria justo não conhecer o outro lado da moeda, concorda? Pois é, vamos entender as desvantagens que podem te fazer repensar essa estratégia.
- Menos flexibilidade: uma vez que você assina o contrato, pensa em mudar algo no meio do caminho? Bom, isso pode ser uma dor de cabeça. O Turn Key tem suas amarras, e qualquer alteração pode significar custos adicionais;
- Dependência do fornecedor: colocar todos os ovos na mesma cesta é arriscado. Se algo acontecer com o fornecedor, você pode ficar na mão;
- Potencialmente mais caro: sim, pode ser que você pague mais. Por quê? Bom, o fornecedor está assumindo mais riscos e pode embutir esses custos no preço. Faz sentido, concorda?
- Menos controle: sabe aquela certeza e segurança de ter tudo sob controle? Com a contratação Turn Key, você entrega o volante para outra pessoa dirigir. É uma grande responsabilidade;
- Qualidade pode variar: não é porque é “chave na mão” que a qualidade é garantida. Escolher o fornecedor errado pode ser um tiro no pé. Pesquise muito antes de fechar negócio.
Agora que você já tem os prós e contras na mesa, a decisão está nas suas mãos.
Boas práticas para quem contrata e para quem oferece serviços nesse regime
Ainda não sabe como aplicar ou obedecer ao contrato “chave na mão”? Saiba que quando a gente entende o que está fazendo, as coisas fluem melhor.
Você ficaria surpreso com quantas empresas entram de cabeça no Turn Key sem entender direito o que isso significa.
Vamos explicar tudo a partir dos dois pontos de vista em um acordo: contratante e contratada. Confira!
Para quem contrata
- Pesquise e escolha bem: nem todos os fornecedores são iguais. Siga nossa dica anterior: se você não quiser se arrepender depois, dê uma boa pesquisada antes de fechar negócio;
- Comunicação clara: estabeleça canais de comunicação eficientes desde o começo. Você não vai querer surpresas desagradáveis no final, certo?
- Seja flexível, mas não demais: claro que é bom ter um escopo bem definido. Mas esteja aberto a pequenas alterações, se elas trouxerem valor. Novos insights podem enriquecer o resultado final;
- Entenda os termos: não assine nada sem entender. Afinal, é o nome da sua empresa na linha, correto? Conte com ajuda especializada para analisar e validar cada cláusula.
Para quem oferece
- Entenda as necessidades do cliente: sim, parece básico, mas não é. Dedique-se a entender o que o cliente realmente quer e precisa;
- Estabeleça limites: claro, é bom ser flexível. Mas até onde? Defina bem as responsabilidades para evitar dores de cabeça no futuro;
- Mantenha a transparência: nada de esconder o jogo. Se tiver algum problema, seja honesto. No final, isso só aumenta a confiança;
- Invista em qualidade: o contrato “chave na mão” não é sinônimo de fazer as coisas de qualquer jeito. Se o negócio foi fechado nesses moldes, mostra que o cliente tem total confiança no seu trabalho. Portanto, mostre que você vale cada centavo do investimento.
E aí, já está se sentindo mais preparado(a)? Lembre-se: a chave do sucesso é o equilíbrio.
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Conclusão
Ao longo deste artigo, mergulhamos nos detalhes que compõem o contrato Turn Key e a maneira como ele pode simplificar operações.
Da compreensão de sua estrutura à análise de suas vantagens e desafios, fica claro que, enquanto o “chave na mão” oferece um caminho simplificado para a execução de projetos, ele também exige uma abordagem cuidadosa e estratégica.
Por isso, é fundamental estar munido das melhores ferramentas e soluções, como as tecnologias TOTVS, para garantir o sucesso de seus empreendimentos.
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