Uma boa estratégia de distribuição de produtos é um dos pilares para um varejo inteligente e de sucesso. Sem uma escolha eficiente dos canais, dificilmente a empresa vai vender muito.
Graças ao avanço tecnológico, em especial ao crescimento da internet e maneiras para acompanhar a dinâmica online, as possibilidades na área aumentaram consideravelmente.
Isso possibilita um leque amplo para o gestor escolher os canais mais vantajosos para o seu negócio, porém requer maior estudo e mais testes para encontrar os mais adequados à operação varejista.
Além disso, uma boa gestão de varejo precisa estar atenta a tendências que prometem alterar a forma como os negócios operam, como a chamada revolução 4.0 e o comportamento omnichannel.
Para ajudar você a se inteirar sobre essas novidades, montamos um guia sobre distribuição de produtos. Continue lendo e acompanhe o que preparamos especialmente para você!
O que é uma estratégia de distribuição?
A estratégia de distribuição é a forma como o negócio decide estruturar suas operações para levar produtos e serviços a seus clientes. Nela, estão presentes todas as decisões relacionadas à estrutura de estoque, armazenamento, transporte e entrega das mercadorias.
Essa estratégia precisa estar em sintonia com o estudo da demanda dos consumidores e as características do seu negócio, sempre considerando a acessibilidade dessas pessoas.
Por isso, ela passa por muitos elementos, como:
- escolha de canais;
- tipo de produto;
- logística de entrega;
- posicionamento de marca.
Isso significa que até mesmo empresas que vendem o mesmo produto podem ter estratégias de distribuição bem distintas, certo?
De qualquer modo, vale enfatizar: o grande objetivo de ter uma estratégia é possibilitar a disponibilidade dos produtos a um custo razoável.
Qual é a importância de uma estratégia de distribuição no varejo?
A importância de uma estratégia de distribuição para o varejo vai além da venda de produtos em canais previamente escolhidos. Isso acontece porque ela envolve a abrangência do negócio em uma região, a otimização de custos e o bom relacionamento com o público.
Para deixar isso mais claro, vamos elencar os 5 principais motivos que tornam esse aspecto tão essencial nesse modelo de negócio!
Maior atuação em uma área geográfica
No primeiro caso, é preciso ressaltar que a disposição de pontos de vendas (PDVs), de representantes comerciais ou de importadores em um mercado permite que a empresa consiga atendê-lo parcialmente ou de maneira ampla.
Se cada bairro de uma cidade tem uma loja de um varejista, então podemos dizer que a cobertura da empresa nesse município é quase total — dependendo da situação geográfica.
Por outro lado, quando há poucos PDVs, pode haver regiões não atendidas que ficarão à mercê de concorrentes. Porém, isso é apenas uma das formas de atender diferentes localidades.
Outro exemplo é a presença online do negócio, cujas estratégias virtuais podem ser direcionadas para consumidores que habitam regiões nas quais não há PDVs da organização.
Quando não for possível enviar as mercadorias adquiridas via web por correios ou transportadora, dá para oferecer a retirada em loja física ou em um ponto de entrega mais próximo ao local em que mora. E, assim, a empresa chega até públicos de regiões remotas.
Otimização de custos
A escolha dos canais pode gerar maiores ou menores custos, dependendo da tática adotada.
Por exemplo, um PDV ou um CD (centro de distribuição) instalados perto de um grande fornecedor diminui os custos com transporte da mercadoria até a empresa. Assim, permite economizar e oferecer preços melhores aos seus clientes.
Uma organização que atende exclusivamente o consumidor final pelos meios virtuais consegue reduzir custos operacionais com lojas físicas. No entanto, ela pode ter maiores gastos com processos de envio e de troca de produtos.
No entanto, se o saldo for positivo, a estratégia tende a funcionar melhor. Mas isso precisa ser feito avaliando o tipo de público, uma vez que determinados negócios conseguem bons resultados com uma distribuição física ou, até mesmo, com os dois modelos, certo?
Boa relação com o cliente e fidelização
Os canais de venda e de distribuição contribuem para um bom relacionamento com o consumidor. Isso se dá porque, caso tenha dúvidas ou deseje trocar um bem, basta ir até um deles.
O vendedor ou um atendente também conseguem interagir com eles diretamente, o que possibilita solucionar problemas de maneira rápida e com maior eficiência.
Isso contribui, inclusive, para a fidelização, especialmente entre consumidores que preferem ser atendidos pessoalmente.
Contudo, também é possível fornecer um bom atendimento em outros canais, como no e-commerce. Nesse caso, é importante disponibilizar e-mail, chat e uma opção de enviar mensagem na área de Fale Conosco.
O modo online não representa qualquer empecilho para oferecer um bom contato com os consumidores, desde que exista uma boa estrutura de comunicação por trás da estratégia.
Maior alcance da marca
Ter muitos locais de venda ou de exposição da empresa, tanto fisicamente quanto digitalmente, aumenta o alcance da marca. Logo, ela tende a se tornar mais conhecida e lembrada pelos consumidores, principalmente se aplicar uma estratégia multicanal.
Aliás, esse tipo de ação também ajuda a impactar o potencial cliente (lead) mais vezes. Por exemplo, ele pode passar em frente a uma loja e ver uma promoção de uma mercadoria. Depois, ao navegar em blogs/sites, presencia um anúncio virtual do mesmo produto.
Se for cadastrado na newsletter do negócio, dá para importá-lo uma terceira vez com a oferta em seu e-mail. Isso ajuda a despertar interesse sobre a mercadoria, permitindo a aplicação de uma estratégia de funil de vendas baseada na jornada do cliente.
Aumento na credibilidade
Uma marca que busca elevar sua presença por meio de canais de distribuição pode transmitir maior credibilidade ao público devido a vários fatores.
Por exemplo, ao se expandir, ela se torna mais conhecida. Sendo mais conhecida, passa a atender a um número maior de clientes.
Ao lidar com uma quantidade grande de consumidores — e que continua comprando com ela —, transmite a sensação de que atendeu bem a eles.
Por isso, consegue se manter atrativa e com boa credibilidade. Também há a idoneidade de sua marca, conceito que necessita ser mantido e fomentado. Quanto maior é uma empresa, mais ela necessita preservar sua imagem e reputação.
Para tanto, ela precisa ser respeitosa com o público e atendê-lo bem. Isso passa uma sensação de maior segurança ao comprar com o negócio, o que também contribui para que se confie nele.
Os 6 principais intermediários em uma estratégia de distribuição
Uma estratégia de distribuição e venda de produtos pode se valer de diferentes tipos de intermediários até que as mercadorias cheguem aos consumidores finais. Adiante, separamos alguns dos principais elementos que podem atuar nessa posição. Confira!
- Varejista
A própria forma de atuar como varejista está inclusa nisso, pois esse negócio funciona como intermediário entre a indústria, que fabrica os produtos, e o cliente final. Nesse caso, a mercadoria é vendida de maneira unitária, diferente do modelo atacadista.
- Atacadista
Aqui, os produtos são comercializados em quantidades maiores, especialmente para outras empresas que atuam como revendedoras ou varejistas. Quanto maior o número de bens adquiridos, maior tende a ser o desconto obtido no valor final de cada item.
Há modelos de negócios atacadistas que vendem diretamente ao consumidor final que busca preços melhores e está disposto a comprar em grandes volumes. Isso ocorre normalmente no setor de roupas e acessórios e na área de supermercados.
- “Atacarejo”
O “atacarejo” acontece por meio de pontos de venda que utilizam uma mistura entre varejo e atacado. Dessa maneira, o cliente pode comprar produtos de modo unitário ou em grande quantidade, obtendo bons descontos por isso.
- Distribuidor
O distribuidor é um intermediário que armazena e comercializa produtos em uma região específica, normalmente se especializando em um tipo de bem. Por exemplo, distribuidor de doces, de livros, de itens de informática, entre outros.
- Agente revendedor ou representante de vendas
Esse tipo de intermediário atua representando uma ou mais marcas em uma região. Ele trabalha de maneira independente e pode adquirir produtos da empresa a um preço melhor, a fim de revendê-los. Corretores também atuam de modo semelhante a revendedores.
- Franqueado
Esse agente passa a representar a empresa (franqueador) em determinada região, desenvolvendo sua marca nela. O sistema de franquia ajuda o negócio a se expandir com a ajuda de parceiros locais, que adotam uma forma de distribuir o produto e ainda dividem custos.
Contudo, há modelos em que eles mesmos produzem as mercadorias ou as adquirem de fornecedores específicos, seguindo instruções do franqueador, e comercializam os produtos.
Para tanto, seguem padrões definidos pela marca, relacionados à qualidade, à operacionalização, ao visual do estabelecimento, entre outros.
Tipos de distribuição
Há diferentes tipos de distribuição que podem ser adotados por uma varejista, fazendo uso ou não dos intermediários apontados anteriormente. Veja os principais a seguir!
Distribuição seletiva
Na estratégia de distribuição seletiva, a quantidade de intermediários que comercializam o produto se reduz, pois são selecionados apenas alguns para isso.
Entre suas vantagens, temos o estabelecimento de uma relação mais próxima entre o fornecedor e o agente que revende o bem.
Isso também permite uma precificação padronizada para a mercadoria, especialmente em setores de luxo ou de grande valor agregado. Dessa forma, minimiza-se uma concorrência de preços entre os intermediários, caso atuem próximos.
Aliás, nesse modelo, é possível ter maior controle na distribuição das mercadorias, maximizando o alcance delas. Por exemplo, em vez de liberar para vários intermediários que atuam em um mesmo local, o foco pode ser buscar parceiros que atendam a diferentes regiões.
Distribuição exclusiva
Esse tipo confere maior controle ao fabricante, que outorga a um representante comercial ou revendedor, que pode ser um varejista, a exclusividade na venda de seus produtos.
Marcas de roupas que só são comercializadas em determinadas lojas são bons exemplos. Há também os veículos vendidos por uma ou mais concessionárias de uma rede em uma região específica.
É possível haver diferentes estabelecimentos com a exclusividade de vender esses produtos, mas normalmente estão em localidades distintas, a fim de reduzir ou evitar que haja competição entre eles.
Na estratégia de distribuição exclusiva, tende a existir maior parceria e lealdade entre os agentes. Ele é usado também em importações, de modo que uma empresa traz para o país produtos de um negócio estrangeiro, que dá a ela a exclusividade da marca nessa nação.
Distribuição intensiva
Na estratégia de distribuição intensiva, o foco é disseminar o produto por meio do maior número possível de canais de venda ou de PDVs, fazendo uso de muitos intermediários.
Esse modelo está comumente em bens de consumo de menor valor ou que são produzidos em grande quantidade, como alimentos, itens de higiene pessoal, bebidas, entre outros.
A empresa pode usar pontos físicos, como lojas, ou virtuais, como e-commerces, além de realizar vendas por telefone. Nesse tipo, dá para aplicar uma estratégia multicanal de vendas aliada a uma grande quantidade de parceiros.
Tipos de canais de distribuição
É importante esclarecer que há uma diferença entre os tipos de distribuição e os tipos de canais dela. Nesse segundo aspecto, estamos falando do número de intermediários que vão fazer parte da logística de envio até o consumidor.
Sendo assim, ele pode funcionar de duas formas: direto ou indireto. Entenda o que cada um deles significa:
- canal direto: como o nome sugere, nesse caso, a empresa é quem vai levar o produto ao consumidor final. Ou seja, não é necessário a participação de outros personagens, pois somente ela se encarrega;
- canal indireto: de modo contrário, esse tipo é aquele em que os intermediários vão participar da distribuição, podendo ser um caminho longo ou curto, a depender do número de personagens que fazem parte da operação.
A decisão de usar um canal direto ou direto, como já bem falamos, vai sempre depender do canal que você usa e, mais uma vez, no tipo de cliente que atende e no tipo de produto que está vendendo.
Como fazer uma boa estratégia de distribuição?
Aqui, chegamos na tecla que batemos algumas vezes. Para desenvolver uma boa estratégia, existem alguns fatores mercadológicos, de perfil de público e relacionados ao produto da sua empresa que precisam ser avaliados.
São eles que vão direcionar a melhor estratégia. A seguir, veja alguns dos principais!
1. Analise a solução vendida
Primeiramente, é preciso analisar o produto comercializado pelo seu negócio. Se for um item produzido em larga escala, pode ser vantajoso vendê-lo no maior número de canais possíveis, a fim de que sua distribuição seja ampla.
Dessa forma, aumenta a chance de escoar o volume fabricado. Mas se você tem um negócio varejista que comercializa equipamentos de maior valor agregado,pode ser melhor utilizar poucos parceiros para vendê-los.
Isso se dá porque será necessário treinar esses agentes para que consigam informar os clientes sobre como funcionam, além de capacitar equipes de manutenção para lidar com os itens caso quebrem ou apresentem defeitos.
Ainda, manter muitos revendedores para uma mercadoria de alto valor de baixa demanda pode ser prejudicial para esses intermediários. Afinal, terão de competir entre si de modo a baixarem preços para venderem.
2. Identifique o canal de distribuição certo
É importante realizar pesquisas de mercado para identificar quais canais de distribuição e intermediários são mais vantajosos para o seu negócio.
São elas que vão ajudar a estudar o nível de competição existente no mercado e, somando isso à avaliação do produto que está sendo oferecido, você vai conseguir entender qual é o modelo mais adequado para seu negócio.
Produtos perecíveis, por exemplo, vão demandar um canal de distribuição bem mais exigente em relação àquelas mercadorias que não são.
Isso significa que, ao verificar os meios em que há maior comercialização de produtos, dá para centralizar os esforços de marketing e de vendas neles, a fim de maximizar os investimentos e minimizar os custos de distribuição.
3. Avalie o comportamento dos clientes
As pesquisas de mercado precisam considerar o comportamento dos clientes para serem mais precisas. Isso acontece porque, graças ao surgimento de novas tecnologias e hábitos de consumo, eles tendem a se alterar ao longo do tempo.
Um exemplo é o fato de muitos clientes chegarem já informados na hora de adquirir algo na loja, pois pesquisam antes de comprar.
Há também os que vão até um PDV, experimentam o produto, mas o adquirem em um canal online. É preciso ficar atento a tendências comportamentais para montar e atualizar uma estratégia.
Ou seja, se você não acompanha isso, você vai acabar investindo nos canais de distribuição errados. Acompanhar as tendências e as inovações do mercado é imprescindível para estar um passo à frente dos concorrentes. Esse cuidado garantirá maior alcance de seus produtos.
4. Construa uma boa estratégia de entregas
Sem ela, nada vai para frente. Mas o importante é entender que, para se ter uma boa estratégia de entregas, é preciso investir em tecnologias. A operação de movimentação de mercadorias já não pode mais funcionar sem um software de gestão.
É ele que vai oferecer informações como as melhores rotas de entrega dos produtos e até mesmo a melhor sequência de embarque para facilitar a retirada dos produtos durante o processo.
Além disso, quando existe um processo de terceirização, é preciso fazer um grande mapeamento para definir os melhores parceiros possíveis da empresa.
Um bom estudo levará em consideração custo x benefício e também as estratégias de distribuição que estão mais alinhadas com os objetivos do negócio.
5. Tenha uma boa gestão de estoque
Não há nada mais frustrante que um cliente procurar um item na sua e ela não ter o produto em estoque, não é mesmo? Muitos clientes já tiveram que escutar a famosa frase: “tem, mas está em falta”.
Ficar sem um produto quando consumidores ou revendedores precisam dele pode ocasionar a perda de oportunidades de venda e de clientes potenciais, além de direcionar o público para a concorrência.
O encalhe de bens é tão prejudicial quanto o desabastecimento, pois gera custos extras com conservação e aumenta a chance de obsolência ou de vencimento — inviabilizando a venda desses produtos.
Considerando os dois extremos, o controle de estoque se torna um aspecto fundamental. Onde vão estar os pontos de venda? Como os produtos vão ser abastecidos? Existe um estoque de segurança? É um CD próprio? É dropshipping? É cross-docking?
São muitas perguntas que precisam ser respondidas para garantir essa boa gestão.
6. Analise as métricas de desempenho
Finalmente, toda estratégia de distribuição deve ser acompanhada por uma análise dos resultados. Para isso, existem várias métricas que podem nos fornecer informações fundamentais para decisões estratégicas.
Taxa de entregas no prazo, custos e economias com fretes, nível de estoque atualizado, índice de satisfação do cliente são alguns dos indicadores que devem estar em análise constante.
Dessa forma, é possível aprimorar o processo logístico da empresa, identificar a necessidade de redirecionar recursos e, claro, tomar melhores decisões para o negócio.
Como consequência de todas essas práticas, a empresa ganha uma estratégia de distribuição muito bem consolidada e robusta, dando mais segurança a toda operação.
O papel da logística na estratégia de distribuição
O papel da logística na estratégia é essencial, pois o recebimento de produtos para revenda, bem como o armazenamento adequado e o envio deles para os clientes depende dela.
Além disso, estratégias logísticas ajudam a empresa a melhorar sua atuação. Por exemplo, as varejistas que operam no ambiente online têm uma gama de modelos de estocagem que podem ser empregadas para venderem seus produtos, como:
- crossdocking (“cruzando as docas”) — nesse sistema, não há estocagem prévia de produtos. O varejista online recebe o bem após vendê-lo, o põe em uma embalagem e o encaminha ao cliente. Isso reduz o tempo de estocagem, que quase inexiste;
- dropshipping (“estoque na fonte”) — não há armazenamento de produto nesse modelo, tampouco ele fica em posse da varejista. Isso se dá porque o pedido de compra é repassado ao fornecedor, que embala o item e o envia diretamente ao cliente. Requer confiança entre varejista e fornecedor;
- estocagem própria em Centro de Distribuição (CD) — nesse modelo, elas mantêm estoques próprios em CDs localizados em regiões estratégicas. Há custos maiores de estocagem, porém o controle dos produtos também é maior.
Também há movimentos que alteram ou têm grandes chances de modificar profundamente a dinâmica de distribuição nas empresas, como a logística 4.0.
Esse modelo preconiza uma ampla automação dos processos da cadeia de suprimentos por meio de soluções tecnológicas. O objetivo é torná-los mais eficientes e econômicos.
Graças a esses sistemas inteligentes, também há o compartilhamento de informações entre diferentes tecnologias, a fim de corrigir gargalos e atualizar os próprios processos em busca de melhoria contínua.
Algumas tecnologias que ganham destaque em processos logísticos são:
- inteligência artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e sistemas de Big Data Analytics para analisar a cadeia de suprimentos. Aliás, o mercado desse tipo de análise poderá obter uma receita global de US$9,43 bilhões até 2024;
- sistemas de controle de produtos, como Identificação por Radiofrequência (RFID), que permitem o sensoriamento dos bens dentro e fora da empresa, nas entregas;
- automação de entrega realizada por drones, processo que permite mandar mercadorias pequenas e em poucas unidades rapidamente;
- uso de óculos de realidade aumentada. Estima-se que as vendas de óculos inteligentes, em 2017, tenham atingido US$52,9 milhões. Desse total, prevê-se que quase um quarto foi adquirido pelo setor de logística;
- “gêmeos digitais”, isto é, modelos virtuais da planta da organização, que permitem testes a fim de encontrar fluxos de trabalho melhores.
Online: a era omnichannel na distribuição
A união de canais de venda, conhecida como omnichannel, é uma tendência mais presente no mercado. Diferentemente do simples uso de muitos canais de venda (multichannel), ela envolve a integração deles.
Desse modo, busca-se oferecer uma experiência omnichannel ao público, isto é, que ele consiga adquirir produtos ou serviços com a empresa por meio de uma junção de canais de venda, como o físico, o digital, por telefone, entre outros.
Um exemplo citado anteriormente é o da compra de um bem em um meio online e sua posterior retirada em um PDV físico.
Para que isso ocorra, é importante que os sistemas da loja física e da loja virtual estejam interconectados, bem como o sistema de distribuição das duas.
O mesmo pode acontecer com as trocas de produtos. Por exemplo, ao comprar um item no e-commerce que veio defeituoso, basta ir a uma loja física da mesma marca para realizar a substituição.
Também é possível realizar ações de marketing no meio online que geram descontos em produtos na loja física, por meio da entrega de vouchers ou códigos de cupons na loja virtual, em hotsite ou e-mail marketing.
O papel da tecnologia nas estratégias de distribuição
As soluções envolvidas no omnichannel possibilitam a chamada loja 4.0, relacionada à integração entre canais online e off-line. Nesse modelo de estabelecimento, há o uso de muitas tecnologias a fim de permitir uma operação e um gerenciamento mais eficientes.
Entre elas, temos soluções de autoatendimento e integração de sistemas de gestão.Também é possível utilizar tablets próximos aos caixas para coleta de dados dos clientes em troca de pontos em programas de fidelidade.
Outra tecnologia importante é a impressão 3D para imprimir produtos personalizados no próprio PDV físico, o que ajuda a reduzir custos com estocagem.
A identificação das principais rotas dos clientes dentro da loja, por meio de sensores, é uma estratégia que pode vir a integrar a loja 4.0. Com ela, dá para saber quais áreas são mais frequentadas e que pontos geram interesses por parte do público.
Os dados podem ser repassados aos sistemas de gestão para que seja possível analisá-los para organizar melhor o design interno de estantes, prateleiras, vitrines, entre outros.
As tecnologias usadas na logística 4.0 também beneficiam a operacionalização de processos em uma varejista. Além disso, o uso de um sistema de gestão (ERP) pode tornar a administração do negócio mais eficaz e acertada.
TOTVS Distribuição e Varejo – Linha Winthor
Depois de tudo que falamos, é evidente que as empresas precisam ter um alto nível de eficiência operacional, efetividade no controle de custos e assertividade na gestão de margens para atender rapidamente às demandas de clientes, principalmente no meio digital.
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Conclusão
A distribuição pode envolver a participação de muitos personagens: atacadistas, varejistas, distribuidores, agentes vendedores e até mesmo franqueados.
Mas a forma como isso acontece e as escolhas que são feitas dependem de uma estratégia. Só que escolher os canais e, com isso, uma boa estratégia de distribuição para o seu negócio não é uma tarefa isolada.
Ela depende da análise da solução vendida, do comportamento dos consumidores, da gestão de estoque e até mesmo das métricas de desempenho.
Mas, acima de qualquer coisa, você precisa incorporar a tecnologia se quiser sair na frente. E o TOTVS Distribuição e Varejo – Linha Winthor, ferramenta de gestão integrada extremamente poderosa, vai ajudar seu negócio nisso.
Para conferir outras dicas sobre vendas, canais e varejo, não deixe de acompanhar o nosso blog e leia também sobre dark store!
Marcel Neves diz:
Excelente conteúdo.
2 de outubro de 2020 EM 00:25
Alan Amorim diz:
Obrigado, Marcel! Te convido a acompanhar o nosso blog.
2 de outubro de 2020 EM 17:06
Letícia diz:
O artigo é extremamente fácil de compreender e, mesmo assim, não deixa a desejar na qualidade de conteúdo! Sou estudante e aqui encontrei informações mais claras e expostas de forma mais útil do que em diversas pesquisas que realizei. Já admirava a TOTVS como empresa referência e agora sabendo que realizam a disseminação de informações de qualidade fico ainda mais encantada. Parabéns!
7 de junho de 2020 EM 16:45
Alan Amorim diz:
Que comentário maravilhoso, Letícia! Fiquei muito feliz em ler tamanho elogio e confesso que vou repassar para toda a minha equipe! Trabalhamos procurando evoluir o mercado e o melhor método é desenvolvendo cada vez mais tecnologias que atendam as necessidades mais específicas de cada segmento e claro, compartilhando informação. Te convido a continuar acompanhando o blog, todos os dias da semana saem conteúdo tão bons quanto este artigo. Obrigado pelo comentário e sinta-se à vontade em escrever outros :)
15 de junho de 2020 EM 10:53
Genilda diz:
Que demais é maravilhoso
25 de abril de 2020 EM 21:20
Alan Amorim diz:
Olá, Genilda. Obrigado pelo elogio. Fazemos a ponte entre os especialistas e vocês leitores, tentando trazer conteúdos com o máximo de informação.
28 de abril de 2020 EM 12:50