Gestão fiscal: o que é e como fazer de forma eficiente?

Impostos, obrigações tributárias, escriturações. Tudo isso remete a uma coisa: gestão fiscal. Essencial para manter o negócio dentro das exigências legais, é também importante para auxiliar na tomada de decisões. Se para pequenos e médios negócios o assunto é vital na manutenção das suas contas, para empresas de maior porte, uma boa gestão fiscal assegura …

Escrito por Equipe TOTVS
Última atualização em 10 outubro, 2023

Impostos, obrigações tributárias, escriturações. Tudo isso remete a uma coisa: gestão fiscal. Essencial para manter o negócio dentro das exigências legais, é também importante para auxiliar na tomada de decisões.

Se para pequenos e médios negócios o assunto é vital na manutenção das suas contas, para empresas de maior porte, uma boa gestão fiscal assegura a continuidade das operações.

Na prática, isso se traduz em: facilidades para buscar investimentos ou abrir linhas de créditos, bem como capacidade para continuar investindo no seu crescimento.

Alguns desses objetivos ressoa com o que a sua empresa busca? Então um bom gerenciamento fiscal é um tópico de interesse do seu negócio.

Para mostrar a você a importância do tema, quais os pontos-chave sobre sua execução que são abordados na lei e como implementar uma boa gestão tributária e fiscal em seu negócio, preparamos esse conteúdo.

Boa leitura!

O que é gestão fiscal?

A gestão fiscal é a chave para garantir que sua empresa esteja financeiramente estável e em conformidade. Abrange tudo em relação às obrigações fiscais e contabilidade gerencial.

Essencialmente, trata-se de supervisionar o fluxo de dinheiro e garantir que todas as suas obrigações fiscais sejam cumpridas.

Entre essas obrigações, podemos mencionar:

  • taxas;
  • impostos;
  • contribuições;
  • documentos fiscais;
  • obrigações acessórias e fundamentais.

Muito mais do que parece, certo?

O gerenciamento fiscal eficaz consiste em ter uma estratégia para orientar as finanças da sua empresa, de acordo com seu regime tributário.

Trata-se de antecipar e gerenciar riscos financeiros, tomar decisões informadas e, por fim, expandir seus negócios.

Na prática, isso se traduz em um trabalho constante para evitar autuações fiscais, de modo que a contabilidade gerencial seja conduzida de acordo com as leis.

Portanto, se você é dono ou gestor em uma empresa, saiba que a gestão fiscal deve estar no topo de sua agenda.

Isso não apenas ajudará você a cumprir suas obrigações fiscais, mas também a tomar decisões informadas que vão impulsionar os seus negócios.

Qual a importância da gestão fiscal nas empresas?

A gestão fiscal é a espinha dorsal do seu negócio, garantindo sua longevidade e estabilidade no longo prazo.

Afinal, conforme o tempo passa e a empresa cresce, é natural que as complexidades gerenciais se tornem mais desafiadoras. Com isso, as exigências fiscais também mudam — ou melhor, evoluem.

Por isso, entender exatamente o que se enquadra e o que não envolve os regimes Lucro Real, Lucro Presumido ou Simples Nacional, é tão essencial.

Aqui estão algumas razões pelas quais o controle fiscal é crucial para as empresas:

  • Conformidade: acompanhar as leis e regulamentos tributários pode ser confuso e demorado. Uma estratégia de gerenciamento fiscal ajuda você a manter a conformidade e evitar penalidades.
  • Estabilidade financeira: um sólido plano fiscal ajuda você a tomar decisões informadas sobre onde alocar seus recursos e tirar o máximo proveito de seus investimentos.
  • Maior lucratividade: ao gerenciar suas finanças de forma eficaz, você pode minimizar despesas, levando a um crescimento de longo prazo para seus negócios.

É importante lembrar que o gerenciamento fiscal evita que as empresas, por exemplo, escolham o regime tributário errado e passem a pagar mais impostos que o necessário — ou mesmo multas.

O que diz a lei de responsabilidade na gestão fiscal?

Um tópico relacionado ao tema é a Lei de Responsabilidade Fiscal, muito popular em todo o Brasil. Neste caso, trata-se da Lei Complementar nº 101/2000.

Ela define as diretrizes para o controle fiscal dos poderes e entes públicos, bem como as responsabilidades e como deve ser feito o uso dos recursos financeiros.

O objetivo é instaurar um maior senso de responsabilidade com os gastos públicos, de modo que sejam transparentes e o mais planejados o possível.

Essa lei não impacta diretamente as empresas particulares, mas certamente influencia nos negócios feitos com entes e órgãos públicos.

Afinal, a lei de responsabilidade na gestão fiscal serve também para impor limites e restrições aos gastos públicos.

Os entes impactados são:

  • União;
  • Estados;
  • Distrito Federal;
  • Municípios;
  • Poder Executivo;
  • Poder Legislativo e Tribunais de Contas (incluindo-se todas as suas modalidades);
  • Poder Judiciário;
  • Ministério Público;
  • Entidades da Administração Indireta, como fundos, autarquias, fundações, empresas estatais dependentes.

Gestão fiscal e tributária são a mesma coisa?

Gestão fiscal e tributária são a mesma coisa? Essa é uma pergunta comum, mas a resposta é não.

Embora possam parecer semelhantes — e muitas vezes sejam mencionados como uma só prática — na verdade eles se referem a aspectos diferentes das finanças de uma empresa.

O controle fiscal abrange todos os aspectos fiscais por trás da operação de uma empresa. Ou seja, tudo relacionado às obrigações acessórias e fundamentais. É uma ação mais ampla em relação à conformidade fiscal.

É sobre garantir que as finanças da empresa estejam em ordem e que tudo esteja sendo feito corretamente.

A gestão tributária, por outro lado, é focada apenas em garantir que a empresa pague a quantidade correta de impostos e gerencie suas obrigações tributárias.

Isso envolve compreender as leis e regulamentos tributários e encontrar maneiras de minimizar a carga tributária sobre a empresa.

Ou seja, também refere-se à prática de entender como receber benefícios fiscais.

Então, a gestão tributária é apenas uma das peças mais importantes do quebra-cabeça da ação fiscal.

Para ter uma base financeira sólida, é importante que as empresas tenham tanto um plano fiscal sólido quanto uma estratégia tributária em vigor.

Como fazer uma gestão fiscal eficiente? Confira 7 passos

Agora, o que fazer para garantir um bom gerenciamento financeiro em seu negócio? Temos algumas dicas essenciais, veja só:

1. Conheça as principais obrigações fiscais

O cumprimento de suas principais obrigações fiscais deve ser uma prioridade para qualquer negócio.

Porém, saber o que e quando precisa ser feito pode lhe poupar de multas e penalidades, bem como muito estresse.

Crie um plano que detalhe todas as suas principais obrigações fiscais, incluindo prazos, requisitos de relatórios, valores retidos na fonte, assim como quaisquer deduções ou créditos potenciais dos quais você possa tirar proveito.

Isso pode assegurar que você permaneça em cima de tudo quando se trata de impostos.

2. Crie um planejamento fiscal

A criação de um plano fiscal é o próximo passo para uma gestão tributária eficiente.

Um bom plano deve incluir uma visão geral de suas finanças atuais, bem como estratégias potenciais para impostos.

Ele também deve levar em conta quaisquer possíveis mudanças no código tributário, ou outros fatores que possam ter um impacto no resultado final do seu negócio.

3. Organize os documentos da empresa

Organizar os documentos é essencial para assegurar que todas as informações necessárias estejam prontamente disponíveis quando necessário.

Isso inclui manter um registro da renda, deduções, recibos, registros de despesas e outros documentos financeiros relevantes.

Ter um sistema bem organizado tornará mais fácil para você rever ou relatar rapidamente qualquer assunto relacionado a impostos.

4. Conheça as políticas de benefícios fiscais existentes

É importante estar ciente das políticas de benefícios fiscais existentes, a fim de minimizar seus impostos.

Você também deve entender quaisquer créditos ou deduções que você se qualifica e como eles podem ajudá-lo a reduzir sua carga tributária geral.

5. Atente-se à escolha do regime tributário

Como falamos, a escolha do regime tributário correto pode impactar muito nas finanças de um negócio.

Por isso, é essencial contar com uma assessoria contábil especializada que analise os resultados constantemente, de modo que a guiar o melhor movimento para a organização.

Afinal, existem diferentes regras para empresas do Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido — e estar enquadrado no modelo errado pode prejudicar bastante a continuidade das operações.

6. Contrate um contador

gestão fiscal contrate um contador

A contratação de um contador profissional é um dos passos mais importantes na gestão tributária.

Um contador experiente será capaz de aconselhá-lo sobre as melhores maneiras de reduzir seus impostos e permanecer em conformidade com todas as leis e regulamentos relevantes.

Ao escolher um especialista, você pode garantir que seus impostos sejam gerenciados corretamente, eficientemente e de acordo com as leis relevantes.

7. Automatize os processos internos

A automação dos processos internos também pode ajudar você a gerenciar seus impostos de forma mais eficiente.

Ao simplificar procedimentos como arquivar documentos fiscais, rastrear despesas e deduções, ou gerar relatórios, você pode economizar tempo e dinheiro.

Isso pode ser especialmente útil para empresas maiores com exigências tributárias complexas.

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Conclusão

O gerenciamento fiscal é uma parte essencial da saúde financeira de qualquer negócio.

Ele requer a compreensão das várias leis e regulamentos que regem a tributação, bem como encontrar maneiras de reduzir a carga tributária.

Isso inclui garantir que todos os documentos estejam devidamente organizados e que haja um bom planejamento fiscal.

Finalmente, é importante contratar  um contador profissional para garantir que todas as leis e regulamentos relevantes sejam seguidos.

Agora, que tal ler nosso guia sobre compliance fiscal e seguir na sua jornada de aprendizagem?

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Comentários deste post

  1. Pousadas Praia do Rosa diz:

    que bacana

  2. Alan Amorim diz:

    Olá. Agradeço o comentário, e já que gostou, te convido a continuar acompanhando os artigos do blog.

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