Social commerce: o que é e como aplicar no seu negócio

Escrito por Equipe TOTVS
Última atualização em 12 novembro, 2024

Você pode perguntar para qualquer especialista em varejo e em tendências de mercado: a próxima grande transformação no consumo já tem nome e sobrenome. É o social commerce!

A tendência é que esse modelo de negócio dentro das redes sociais cresça cada vez mais, o que traz aos varejos digitais a necessidade de adotar uma estratégia verdadeiramente omnichannel.

Para ajudar nessa missão, preparamos um guia completo sobre o conceito de comércio social. Vamos conferir!

O que é social commerce?

O social commerce é uma estratégia de comercialização online focada em redes sociais ou plataformas de mídia online, como Instagram, WhatsApp ou Facebook Messenger.

Toda etapa de busca por um produto na Internet, a navegação pelo site e a finalização da compra, acontece nas redes sociais e plataformas digitais.

Assim, em vez de enviar o consumidor para fora desses canais, redirecionando-o para o e-commerce ou marketplace para concretizar a compra, o varejista permite a compra diretamente na plataforma.

Como funciona o social commerce?

O comércio social pode ser utilizado tanto para vender produtos ou serviços como para promovê-los nas redes sociais. 

De maneira geral, isso simplifica a jornada de compra do cliente e melhora a experiência de consumo.

Quando pensamos na prática, a atratividade da estratégia fica clara.

Ao navegar pela timeline, é possível pescar um item que chamou a sua atenção e, com alguns cliques, encontrar todas as informações sobre ele, desde descrição até reviews. 

Para realizar a compra, basta clicar no botão, informar os dados de pagamento e pronto!

O cliente nem precisou sair do aplicativo da rede social. 

Essa estratégia oferece uma experiência de compra ininterrupta, tornando-se um ativo valioso para empresas e também para os consumidores.

Um panorama sobre o social commerce no Brasil

No Brasil, o social commerce vem ganhando relevância, impulsionado pelo alto consumo de redes sociais no país.

De acordo com estudo da Comscore analisado pela Forbes, o Brasil ocupa a terceira posição global em consumo de redes sociais, com plataformas como Instagram, YouTube e Facebook liderando o engajamento dos 131,5 milhões de usuários brasileiros.

O cenário mapeado revela o potencial de crescimento do social commerce, tendo em vista que esta modalidade combina entretenimento e experiência de compra em um único ambiente digital.

De fato, em pesquisa realizada pela Opinion Box em 2023, verificou-se que 75% dos brasileiros já usam as redes sociais para buscar produtos e 71% utilizam as plataformas para fazer compras. 

Aliado a isso, outra tendência fortalece esta estratégia no Brasil: o marketing de influência. Essa técnica consiste na indicação de produtos por influenciadores digitais.

Um estudo conduzido pela plataforma CupomValido.com.br e compartilhado no Meio & Mensagem mostra o Brasil como país em que os influenciadores têm maior poder na decisão de compra dos consumidores.

Segundo os dados, 43% dos brasileiros já compraram produtos ou serviços por influência de um criador de conteúdo. O país ocupou a primeira posição do ranking mundial, ficando à frente de China, Estados Unidos e Reino Unido.

Embora o mercado nacional ainda esteja em desenvolvimento, algumas empresas já adotam o live commerce, que conecta consumidores a produtos em tempo real.

Analisando o avanço desta estratégia, a InfoMoney identificou que tanto Magazine Luiza quanto Casas Bahia já apostam nesse formato, oferecendo descontos e interações com celebridades.

Portanto, com o avanço de tecnologias e a adaptação do mercado, o social commerce promete transformar a forma como os brasileiros interagem e consomem online.

Quais redes sociais utilizar para o social commerce?

O comércio social utiliza as mídias digitais como verdadeiros canais de vendas e comunicação, mas é importante saber quais plataformas utilizar.

Algumas das principais você já conferiu nos tópicos acima. São gigantes da indústria digital que se mostram verdadeiros parceiros do varejo online:

  • TikTok;
  • Facebook;
  • Instagram;
  • WhatsApp.

Esses são tiros certeiros: plataformas estruturadas, inovadoras, com excelentes e variados recursos para que qualquer varejo expanda sua operação de social commerce.

Tipos de social commerce existentes 

No tópico anterior, falávamos sobre plataformas digitais que permitiam um mergulho no comércio social.

Isto não quer dizer que não tenham outras mídias digitais com recursos interessantes (e que você pode usar ainda hoje), para aplicar a estratégia. 

A seguir, vamos falar um pouco mais sobre elas, separando-as pela dinâmica de consumo que elas oferecem:

Entre pessoas

Um dos conceitos mais básicos do comércio social é ampliar a oferta de canais de venda, tornando a experiência de compra mais confortável ao cliente.

Diante disso, existem alguns sites e plataformas que oferecem o contato direto com o comprador. Aqui falamos de plataformas que possibilitam a venda C2C, de consumidor para consumidor. 

Normalmente se tratam de produtos usados. É o caso dos sites OLX, Mercado Livre ou mesmo nos anúncios de grupos do Facebook.

Outro tipo de negócio que se encaixa aqui é o modelo da Airbnb, de aluguel de residências.

Compras coletivas

Não faz muito tempo, as compras coletivas eram bastante comuns no Brasil, mas esse modelo de comércio acabou perdendo a força.

O que acontece de social commerce nesse tipo de transação, é o uso de gatilhos mentais para instigar as vendas, utilizando táticas como a escassez (produtos/cupons limitados) e a dinâmica de leilão, com um cronômetro marcando a validade da oferta.

Compras colaborativas

As compras colaborativas trazem um aspecto interessante do comércio social: as recompensas.

No Brasil, esse tipo de transação se popularizou através das plataformas de crowdfunding. Ou seja, uma empresa ou pessoa física publica um projeto, com uma meta de arrecadação para torná-lo realidade.

Para incentivar a participação dos consumidores, é possível criar diferentes categorias de apoio, com valores variados.

Assim, o organizador pode oferecer recompensas extras para quem mais pagar, como uma forma de agradecimento.

Vendas em redes sociais

A venda em redes sociais já não é novidade: qualquer um, não apenas empresas, pode criar suas lojas no Instagram e no Facebook, com catálogos de produtos e mesmo a possibilidade de anúncios segmentados.

Fóruns e chats

Por fim, a venda através de fóruns e chats é cada vez mais comum – e um reflexo do social commerce, que possibilita a compra via chats e aplicativos de mensagem.

O WhatsApp é exemplo disso. Outra pesquisa da Opinion Box mostrou que 66% dos brasileiros já compraram produtos ou contrataram serviços pela plataforma.

5 vantagens de investir no social commerce

O comércio social possui um potencial enorme e, em termos de vendas e de engajamento, a modalidade pode verdadeiramente revolucionar sua empresa.

Confira alguns dos principais benefícios de investir nesse novo modelo de negócio.

1. Visibilidade e autoridade para a marca

As mídias sociais têm uma enorme base de usuários. Ou seja, é muito provável que o seu consumidor esteja na plataforma, apenas “esperando” para encontrar seus produtos ou serviços.

Com a sua presença nas redes, você potencializa o alcance e a visibilidade da marca, colocando-se não apenas presente em termos de engajamento, mas de forma operacional.

Assim, sua empresa empodera esses consumidores, facilitando a ação da compra.

2. Aproximação com o consumidor

As vendas pelas redes sociais também podem ajudá-lo a aumentar o tráfego e o engajamento da empresa, já que os usuários podem se conectar com sua marca de forma rápida e fácil.

Isso é importante porque, à medida que sua marca alcança mais clientes em potencial, você fará mais vendas e ganhará mais dinheiro.

3. Publicidade direcionada

As empresas podem facilmente direcionar seu público com anúncios altamente segmentados.

Isso porque as redes sociais e plataformas digitais contam com ferramentas de anúncios capazes de segmentar o público através de uma série de indicadores, desde suas atividades, até suas preferências.

4. Praticidade

A conveniência do social commerce é um de seus maiores pontos fortes. O cliente pode pesquisar um produto e comprar sem ter que sair de sua plataforma favorita.

É uma via de mão-dupla: facilita para que você encontre seu público-alvo, e facilita para que eles encontrem você.

5. Experiência atrativa

Ao realizar uma compra online, é comum que a experiência seja individual, repleta de limitações, mas o ambiente das redes sociais torna o processo mais atrativo. 

Isso porque ele adiciona a experiência social à experiência de compra.

Diante disso, as redes sociais trazem uma forma de reformular sua estratégia inbound, aquecendo a ideia do produto ou de sua solução na mente do consumidor.

Compradores em potencial, que podem não estar procurando por produtos, estarão lá quando não estariam em um site de vendas.

Essas pessoas estarão navegando pela timeline e serão impactadas por seus anúncios.

Como criar uma estratégia eficiente de social commerce para sua loja?

Além da omnicanalidade, existem outros passos essenciais para desenvolver uma estratégia sólida e realmente eficiente de social commerce.

Confira as nossas dicas a seguir. 

Crie um perfil comercial nas redes

Criar um perfil comercial é o primeiro passo para profissionalizar sua presença nas redes sociais.

Desse modo, você terá acesso a recursos exclusivos, como métricas de desempenho, opções de anúncios e a possibilidade de adicionar links e informações de contato. Isso facilita a interação com os clientes e aumenta sua visibilidade.

Aproveite essas ferramentas para alinhar a imagem da sua marca e fortalecer sua estratégia de social commerce.

As imagens são o forte das redes sociais, portanto escolha os melhores itens do seu catálogo e capriche nas fotos. 

É importante manter a qualidade da imagem e mostrar detalhes dos produtos. Para acompanhar, textos claros e com parágrafos curtos.

Mantenha o foco no cliente

A cultura do customer centric está fortalecida no mercado atual e ainda mais no comércio social, portanto tenha a experiência do cliente como prioridade.

Uma opinião positiva tem uma amplitude ainda maior nas redes sociais, mas o mesmo acontece com comentários negativos. Por isso, foque sempre em atender as necessidades do consumidor.

Contrate influenciadores digitais

Como vimos, o marketing de influência tem se destacado entre as estratégias de venda nas redes sociais. 

Por isso, aproveite a tendência e use a técnica a seu favor. Ao divulgar seus produtos com influenciadores, você pode aumentar o alcance de público e conquistar novos clientes.

Incentive o conteúdo gerado pelo usuário

Hoje, é muito comum que os usuários busquem comentários de outros consumidores antes de comprar um produto. 

Diante disso, incentivar os conteúdos gerados pelos clientes tornou-se fundamental. Para isso, acrescente páginas de comentários, não deixe de responder às interações em suas páginas e estimule o compartilhamento de experiências.

Garanta a periodicidade das publicações

A consistência nas postagens é essencial para engajar e manter o interesse do público, desse modo elabore um calendário de conteúdo e planeje suas publicações de forma equilibrada.

Em paralelo, tenha em mente priorizar postagens informativas, promocionais e de interação.

Vale lembrar que manter uma frequência regular ajuda a criar uma conexão mais forte com os seguidores, assim, aumentando o alcance das suas postagens e consolidar sua marca na rotina dos clientes.

Monitore a reputação da marca

As avaliações ajudam a construir a reputação da sua marca, por isso é importante acompanhar o que estão dizendo sobre o seu negócio.

Não apenas monitorar, mas também responder os comentários, sejam eles positivos ou negativos, buscando resolver os problemas da melhor maneira. 

Avalie o desempenho de suas ações

Assim como acompanhar a reputação da marca é importante, monitorar os resultados das suas ações também é. 

Isso porque é o desempenho dessas ações que vai ajudar a compreender quais estratégias funcionam e quais precisam ser alteradas para atender melhor o seu público.

Conte com as ferramentas certas

É importante encontrar as ferramentas certas para facilitar as estratégias, o monitoramento e a gestão do comércio social.

Além das funcionalidades das próprias plataformas, temos algumas dicas para compartilhar:

  • funil de vendas;
  • contato por e-mail;
  • acessibilidade digital;
  • plataformas omnichannel.

Tecnologias TOTVS para varejistas 

O pontapé para um social commerce de sucesso você já entendeu qual é: consolidar seu omnichannel.

Investir em ferramentas de integração dos canais de venda e cruzamento de informações é fundamental para ter sucesso.

As tecnologias TOTVS voltadas ao setor varejista permitem que a sua loja ofereça um serviço que atenda às expectativas do seu cliente, integrando todos os seus canais de vendas, sejam físicos ou online.

Por meio de comunicação conectada, seu negócio consegue ter um ambiente operacional que integre diversos dados da sua operação e a torne muito mais precisa.

Saiba tudo sobre os nossos sistemas e aplicações desenvolvidos para o varejo e conheça também nossas plataformas de digital commerce

Conclusão

O social commerce é a evolução natural do comércio eletrônico.

Quanto mais pessoas investem seu tempo em redes sociais e plataformas digitais, mais se torna clara a tendência para as empresas – especialmente para varejistas.

Para esse segmento, o crescimento precisa ser vertical e horizontal, abraçando o maior número possível de canais de modo a ampliar sua presença.

Neste artigo, mostramos que o comércio social é o caminho para isso.

Você aprendeu o que é esse novo modelo de negócios, como funciona, tipos e as vantagens.

Além disso, compreendeu que o primeiro passo para sua implementação é através do omnichannel.

Quer revolucionar o em seu negócio e se posicionar na frente da concorrência? Aproveite e aprenda como fazer uma logística para e-commerce eficiente!

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