A saúde digital consiste em uma nova forma de atuação da medicina, aplicando abordagens e ferramentas digitais em seus processos. As inovações já estão presentes em clínicas, consultórios e hospitais.
Na busca pela saúde 4.0, quais são os benefícios da digitalização da medicina e como a legislação interpreta essas mudanças?
A verdade é que ainda existe um longo caminho para se percorrer. No entanto, instituições de saúde de todo o mundo já aproveitam os benefícios da saúde digital, melhorando toda a jornada do paciente.
Mas, na prática, o que é saúde digital e quais as vantagens que proporciona? E, além disso, quais as aplicações da tecnologia no campo da saúde?
Preparamos um guia completo para você, que vai cobrir os seguintes tópicos:
- O que é saúde digital?
- Um panorama sobre a saúde digital no Brasil
- Vantagens proporcionadas pela saúde digital
- Regulamentação da saúde digital
- Aplicações da tecnologia na saúde digital
- A importância da democratização da saúde digital
- Saúde digital e telessaúde: quais as diferenças?
- Qual a diferença entre saúde digital e digitalização?
- Existe alguma especialização em saúde digital?
- A importância de contar com um bom software para a implantação da saúde digital
Se você se interessa por esse assunto e quer saber mais sobre o tema, continue com a leitura do artigo!
O que é saúde digital?
A saúde digital, também conhecida como e-saúde, consiste em uma mudança da atuação de processos ligados à medicina, utilizando tecnologias para melhorar a vida de profissionais e pacientes.
De acordo com definição do Ministério da Saúde:
“Saúde Digital compreende o uso de recursos de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) para produzir e disponibilizar informações confiáveis, sobre o estado de saúde para quem precisa, no momento que precisa. O termo Saúde Digital é mais abrangente do que e-saúde e incorpora os recentes avanços na tecnologia como novos conceitos, aplicações de redes sociais, Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA), entre outros.”
Acompanhamento de quadros clínicos, pesquisas, treinamento e renovação de conhecimentos, atendimento personalizado e humanizado. Todos esses são exemplos que ganham com a modernização da saúde.
Um dos objetivos principais da digitalização também se relaciona diretamente com o monitoramento da saúde populacional, com ações direcionadas a coletar informações referentes a pacientes, medicamentos, tipos de exames e tratamentos.
Dessa maneira, ao integrar dados de um certo grupo ou região do país, é possível, por meio do crowdsourcing, por exemplo, identificar surtos de doenças e acionar campanhas de conscientização, prevenção e tratamento. Em épocas de crise, isso é essencial para salvar vidas.
Outra adaptação que vem acontecendo é a implementação da telemedicina.
Por meio de consultas em formato de videochamada, médico e paciente podem discutir sintomas e chegar a um diagnóstico sem a necessidade de contato presencial, minimizando riscos de contaminação.
E a prática promete se firmar no futuro da saúde.
Pacientes distantes de grandes centros não precisam se deslocar e perder até um dia inteiro por uma consulta.
A partir dessa primeira avaliação, é possível determinar medidas de tratamento ou, em casos mais graves, agendar um encontro presencial.
Um panorama sobre a saúde digital no Brasil
O Brasil já possui uma estratégia de saúde digital ativa e em funcionamento. A iniciativa foi aprovada pela Resolução CIT nº 19, de 2017, da Comissão Intergestores Tripartite (CIT).
Intitulado de “Estratégia e-Saúde para o Brasil“, o documento define uma visão estratégica para a saúde digital brasileira, alinhando-se às diretrizes e princípios do SUS, bem como à política brasileira de governo eletrônico.
O documento ainda inclui nove ações estratégicas para avançar o panorama atual da saúde digital brasileira:
- Reduzir a fragmentação das iniciativas de estratégia da saúde digital no SUS e aprimorar a governança da estratégia;
- Fortalecer a intersetorialidade de governança de estratégia da saúde digital;
- Elaborar o marco legal de estratégia da saúde digital no país;
- Definir e implantar uma arquitetura para a estratégia da saúde digital;
- Definir e implantar os sistemas e serviços de estratégia da saúde digital;
- Disponibilizar serviços de infraestrutura computacional;
- Criar arquitetura de referência para sustentação dos serviços de infraestrutura;
- Criar a certificação em estratégia da saúde digital para trabalhadores do SUS;
- Promover a facilitação do acesso à informação em saúde para a população.
Essa visão da saúde digital brasileira foi acompanhada do Plano de Ação, Monitoramento e Avaliação da Estratégia, que começou em 2019 e só vai terminar em 2023.
Seu objetivo é identificar, priorizar e integrar programas, projetos e ações de saúde que compõem o Conecte SUS.
Já a aplicação das ações, projetos e programas se dará com a Estratégia de Saúde Digital, que já teve seu início em 2020 e se prolongará até 2028, contando com 3 eixos de atuação. Vamos replicá-los aqui para simplificar a leitura:
- Eixo 1 – Ações do MS para o SUS – Este eixo reconhece e valoriza o Programa Conecte SUS e suas iniciativas como ações essenciais para que a visão de saúde digital seja alcançada.
- Eixo 2 – Definição de Diretrizes para Colaboração e Inovação em Saúde Digital – Este eixo reconhece e valoriza a necessidade de expansão e consolidação da governança e dos recursos organizacionais que sustentarão a Estratégia de Saúde Digital.
- Eixo 3 – Estabelecer e Catalisar a Colaboração – Este eixo visa à implantação do Espaço de Colaboração da Estratégia de Saúde Digital, como um espaço conceitual, virtual, distribuído, lógico e físico que viabilize a colaboração entre todos os atores em saúde digital, com claras definições de expectativas, papéis e responsabilidades.
Entre as prioridades da estratégia de saúde digital brasileira, os pontos que o Ministério da Saúde cita são:
- 1. Governança e Liderança para a ESD;
- 2. Informatização dos 3 Níveis de Atenção
- 3. Suporte à Melhoria da Atenção à Saúde
- 4. O Usuário como Protagonista
- 5. Formação e Capacitação de Recursos Humanos
- 6. Ambiente e Interconectividade
- 7. Ecossistema de Inovação
Vantagens proporcionadas pela saúde digital
Entre as principais vantagens da saúde digital, além da redução de gastos das clínicas e hospitais, e melhoria da produtividade, está o bem-estar dos pacientes.
Ferramentas como o prontuário eletrônico, por exemplo, são facilitadoras e trazem qualidade aos tratamentos e acompanhamentos médicos. Confira alguns dos benefícios a seguir.
Diagnóstico fácil e preciso
A inovação na saúde, ao implementar softwares e ferramentas como o big data e a inteligência artificial, concentra um alto volume de informações nos bancos de dados, o que possibilita um acompanhamento mais preciso e traz maior segurança ao definir diagnósticos.
Com o conhecimento do histórico de um paciente, cirurgias prévias, medicações tomadas e casos de doenças na família, o médico pode obter clareza ao tratar um indivíduo. Ao lidar com vidas de terceiros, esse ponto é fundamental.
Consultas, prevenção e tratamento
Consultas que teriam de ser agendadas para um ou dois meses podem ser realizadas à distância, tirando dúvidas e evitando a evolução de casos que poderiam ser perigosos.
Da mesma maneira, por meio de aplicativos e os chamados wearables, o paciente pode ser sinalizado dos horários de sua medicação, agendamentos e métodos de cuidados e prevenção de doenças, reunindo também dados como frequência cardíaca, calorias consumidas e gastas etc.
Automatização de processos
Seja em consultórios, clínicas ou hospitais, erros básicos, como preenchimentos de informações, agendamento de cirurgias, consultas, prontuários e receitas não correm o risco de se perderem ou serem feitos erroneamente.
Isso acontece pois os sistemas de gestão (ERP) executam todas essas tarefas de forma automatizada, liberando colaboradores para lidarem com situações que exigem mais, como o próprio atendimento e a assistência aos pacientes.
Os pacientes podem gerir sua própria saúde
Com o uso de tecnologias inovadoras, como os wearables e dispositivos IoT, é totalmente possível que os próprios pacientes façam a gestão de sua saúde.
Afinal, agora, os próprios smartwatches oferecem um meio seguro do paciente acompanhar dados sobre sua circulação sanguínea, nível de oxigenação e atividade cardíaca.
Afinal, muitos erros de tratamento podem ser tomados quando não entendemos quais as melhores práticas para determinados tratamentos.
Com a tecnologia, os pacientes podem gerenciar sua própria saúde, tendo acesso às instruções exatas de seus médicos com apenas alguns toques em uma tela.
É uma forma de não apenas proporcionar maior autonomia e autoconhecimento das suas condições de saúde, mas de antecipar problemas e mitigar consequências.
Desse modo, os pacientes se tornam mais conscientes do estado da sua saúde e de quais caminhos seguir para melhorá-la.
Hospitais e centros de saúde operando com mais eficiência
Com a tecnologia na saúde 4.0, os hospitais e centros de saúde possuem melhores recursos para operar todas as etapas da jornada do paciente com mais eficiência.
Isso é refletido pela automação de processos, por exemplo, que pode eliminar falhas de alguns procedimentos repetitivos, reduzindo custos desnecessários.
Além disso, poderemos testemunhar como a tecnologia e os algoritmos inteligentes vão ajudar mesmo nas tarefas mais cotidianas no hospital e centros clínicos, como na gestão de leitos.
Essa, que é uma das dores de instituições em épocas de lotação, pode ser uma situação contornada com uso mais eficiente dos espaços, recursos e tempo dos profissionais disponíveis.
Essa evolução também pode auxiliar na melhoria da relação entre instituições de saúde e operadoras de planos, reduzindo a ocorrência das glosas hospitalares.
Relacionamento mais próximo entre médico e paciente
E da mesma forma que os wearables, biossensores e dispositivos IoT podem ser utilizados na autogestão da saúde pelos pacientes, o mesmo pode-se dizer dos médicos.
Com o uso de tecnologias como 5G e Internet das Coisas, é possível aproximar médicos e pacientes, de modo a simplificar o monitoramento de seus dados vitais — frequência cardíaca, nível de glicose, calorias ingeridas e gastas, horas que os medicamentos são ingeridos, entre outros pontos.
Um sistema de saúde digital pode ajudar, por exemplo, a identificar os tratamentos ideais mais facilmente ou a detectar doenças em um estágio inicial, facilitando o diagnóstico e posterior tratamento.
Regulamentação da saúde digital
O apoio aos processos de e-health vem da própria Organização Mundial da Saúde (OMS), em nível mundial. No Brasil, o Ministério da Saúde regula a saúde digital no Brasil por meio da Resolução CIT nº 19, que citamos anteriormente.
A legislação brasileira, regulando projetos como o digiSUS, tem o objetivo de, pelos meios digitais, ampliar os serviços de saúde pública por todo o país, garantindo acesso aos serviços de forma facilitada e ágil.
Aplicações da tecnologia na saúde digital
As tecnologias que fazem parte da saúde digital ainda estão em estágio inicial — ou mesmo em desenvolvimento. No entanto, existe um mundo de oportunidades com as soluções atuais aplicadas à área da saúde.
Elas, sozinhas ou de alguma forma unidas, já permitem que as instituições de saúde e profissionais do setor se aproveitem de novos métodos, ferramentas e canais para melhorar os tratamentos e processos direta e indiretamente relacionados à saúde.
Entre as principais aplicações da tecnologia na saúde digital, podemos destacar e exemplificar as seguintes:
Inteligência Artificial
A inteligência artificial pode ajudar os profissionais de saúde a tomarem decisões concretas e melhor informadas, de modo a oferecerem melhores tratamentos.
Além disso, a tecnologia pode ser utilizada em sistemas de saúde digital, de modo a automatizar tarefas por meio do aprendizado de máquina (Machine Learning).
Uma dessas aplicações tem relação com o faturamento hospitalar, uma das atividades mais críticas da operação de saúde — e que normalmente leva tempo e necessita de muita atenção.
Agora, na prática, a inteligência artificial pode ajudar as instituições a analisarem grandes volumes de dados, unindo insights dados pelos próprios pacientes que ajudem na construção de uma análise preditiva de suas condições — tudo de maneira rápida.
Telemedicina
A telemedicina é um formato de atendimento médico que utiliza tecnologias como videoconferência para possibilitar a conversa entre paciente e médico.
Em si, não se trata de uma tecnologia, mas é um formato que depende totalmente de inovações, como sistemas de gestão hospitalar que possibilitem essa comunicação.
E que, especialmente, possam complementar a interação entre as duas partes, como o acesso do médico ao prontuário eletrônico do paciente, seus exames, laudos, prescrições e anotações do mesmo.
Assim, além de proporcionar o contato entre médico e paciente, a telemedicina possibilita que o profissional analise os resultados de exames, faça diagnósticos e contate outros especialistas de maneira ágil.
Além disso, tudo que basta para o paciente realizar a consulta é um computador, notebook ou smart device habilitado.
Prontuário eletrônico
O prontuário eletrônico é uma ferramenta que digitaliza o registro e acesso a informações médicas de pacientes.
Muito além de anotações sobre seu histórico, o PEP contém exames, imagens, prescrições e todo tipo de documento acerca da saúde do paciente.
É uma das tecnologias que mais exemplificam o potencial da saúde digital, já que além de digital, pode ser acessado por qualquer dispositivo facilmente pelos responsáveis pelo tratamento.
Trata-se de uma ferramenta essencial para uma gestão hospitalar eficiente e cada vez mais tecnológica.
Aplicativos de saúde
Os aplicativos de saúde são um enorme guarda-chuva de soluções digitais relativas ao cuidado com a saúde.
Eles podem ser utilizados somente em nível pessoal, para monitoramento individual de atividades físicas ou índices corpóreos, como também em conjunto com tratamentos médicos.
Hoje, existem tantas opções no mercado que seria difícil mencionar todas.
Uma delas é o Conecte SUS, aplicativo de saúde digital do Sistema Único de Saúde (SUS), que registra toda jornada do cidadão brasileiro pelo sistema de saúde público.
Nele, é possível acessar dados e informações sobre atendimentos realizados, prescrição de medicamentos e exames feitos pelo SUS, bem como agendar consultas.
Impressão 3D e 4D
Com a impressão 3D, médicos e equipes de saúde podem trabalhar com auxílio de ferramentas avançadas para criar próteses e modelos exatos para auxiliar no tratamento de todos os tipos.
Já a impressão 4D é um tipo mais avançado, que age em áreas em que a impressão 3D não atua, adicionando uma camada de smart material em um objeto 3D.
O que seria esse material inteligente? Basicamente, um material que pode se transformar ao longo do tempo ou que reage a determinadas condições, como pressão, torção, umidade e diferentes temperaturas.
Um exemplo são os biomateriais, que podem ser utilizados para substituir tecidos do corpo humano — e que são capazes de interagir com outros tecidos.
Tecnologia vestível
As tecnologias vestíveis nada mais são do que os wearables que mencionamos ao longo do texto.
Exemplos não faltam, como smartwatches e biossensores que auxiliam em medições específicas, como pressão sanguínea, nível de oxigênio sanguíneo, condição cardiorrespiratória, entre vários outros.
Realidade virtual
A realidade virtual é uma tecnologia que, a cada ano, vai ganhando mais importância para diferentes áreas — como a medicina.
Neste caso, a realidade virtual pode ser utilizada na criação de tratamentos de reabilitação para pacientes sensíveis a algum fator ou que sofram de estresse pós-traumático (PTSD em inglês).
Realidade aumentada
A realidade aumentada é uma tecnologia muito promissora, mas ainda pouco utilizada na saúde digital.
Trata-se da introdução de elementos digitais na realidade física (ao contrário da realidade virtual, em que todo o ambiente é digitalizado).
Uma das aplicações já populares é de dispositivos que ajudam pacientes e enfermeiras a encontrarem mais facilmente as veias para realizar aplicações intravenosas.
Internet of Things (IoT)
A Internet das Coisas (IoT) é uma tecnologia extremamente ampla, que pode ser utilizada na criação de soluções que não necessitam da integração humana.
Uma dessas aplicações pode ser a biossegurança hospitalar, bem como a gestão da saúde à distância de pacientes com condições específicas.
Big data
O uso de big data para realizar análises de dados permite tratamentos personalizados, ajudando a detectar os fatores de risco e os possíveis efeitos colaterais de determinados medicamentos.
Chatbots
Outra solução tecnológica que pode ser integrada à telemedicina, os chatbots permitem uma comunicação médico-paciente mais rápida e direta.
Serious games
Apesar do nome incomum, os serious games são desafios gamificados especiais, utilizados como recurso de aprendizado para profissionais de saúde.
Eles também podem ser usados por pessoas que desejam aprender mais sobre patologias específicas.
Mas o que são os serious game? São o ponto de encontro entre aprendizado, simulação e jogos.
Ou seja, uma união de várias tecnologias que promovem o treinamento de um indivíduo.
Blockchain
O blockchain pode ser utilizado para assegurar maior proteção aos dados sensíveis de uma instituição de saúde, bem como proporcionar acesso seguro ao prontuário de um paciente.
A importância da democratização da saúde digital
Apesar da estrutura de saúde pública brasileira ser bem ampla, especialmente se considerarmos o tamanho do país, ainda há muito o que avançar quando o assunto é a democratização da saúde. Algo que a tecnologia pode ajudar.
Com a saúde digital, abrem-se as portas para que mais pessoas aproveitem dos benefícios da medicina — mesmo que não estejam fisicamente na instituição de saúde.
Além disso, hoje, cada vez mais dispositivos como smartphones e wearables fazem parte da rotina das pessoas comuns.
São indícios de que a saúde digital é um caminho natural para democratizar e ampliar os cuidados à saúde.
Saúde digital e telessaúde: quais as diferenças?
Comumente confundidos, os conceitos de “saúde digital” e “telessaúde” são diferentes entre si — porém têm certa relação.
A telessaúde é um dos componentes da saúde digital. De acordo com o art. 12 da Portaria 2.546/11, do Ministério da Saúde, o conceito é:
“O estabelecimento autônomo que utiliza as tecnologias de informação e comunicação para realizar assistência e educação em saúde através de distâncias geográficas e temporais.“
Ou seja, trata-se de realizar diferentes ações médicas à distância.
Já a saúde digital é, como falamos, um guarda-chuva para a modernização da área da medicina.
Ou seja, a introdução de tecnologias digitais e inovadoras para evoluir e criar soluções médicas e para gestão da saúde.
Qual a diferença entre saúde digital e digitalização?
Já a relação entre saúde digital e digitalização é muito mais próxima, embora ambos os conceitos também sejam diferentes entre si.
Vamos lá: a digitalização na saúde trata-se da transformação dos processos e documentos em formato digital.
Ou seja, em vez de armazenar fichas de pacientes em pastas em um arquivo físico, a instituição digitalizada o faz virtualmente — em arquivos de texto e imagem, por exemplo.
Já a saúde digital é o que vem após a digitalização — e que vai muito além dela.
Ou seja, a gestão da saúde em caráter digital, com auxílio de soluções digitalmente nativas para auxiliar, transformar e encaminhar a medicina e toda gestão hospitalar para uma nova realidade.
Ou seja, falamos da automação de processos, de novos métodos de diagnóstico e tratamento, bem como de monitoramento dos pacientes.
Existe alguma especialização em saúde digital?
Profissionais de saúde e interessados no ramo podem aproveitar de conteúdos como esse para evoluir seus conhecimentos. No entanto, na área acadêmica, existem especializações que podem alavancar sua expertise.
Existem várias instituições, privadas e públicas, que oferecem cursos de pós-graduação ou especialização em saúde digital.
Entre as áreas temáticas estudadas, incluem-se:
- Fundamentos;
- Registro de Saúde;
- Gestão e Economia;
- Inovações e Tendências;
- Padrões de serviço e Interoperabilidade.
A importância de contar com um bom sistema para a implantação da saúde digital
E agora, como começar a revolução da saúde digital na sua instituição? Uma boa forma é com um sistema de gestão para hospitais e centros clínicos.
Este tipo de tecnologia possibilita que a instituição de saúde centralize os dados de todos os processos, reduzindo custos, melhorando o relacionamento com operadoras de saúde, humanizando e otimizando o atendimento.
Tudo isso permite a modernização de processos e torna a saúde verdadeiramente digital.
Além disso, um sistema que habilita a telemedicina é o ideal para atender aos pacientes onde eles estiverem, dependendo do nível de complexidade dos cuidados demandados.
E claro, ajuda sua instituição a reduzir o tempo dos pacientes em filas de espera.
E então, que tal implementar a saúde digital no seu negócio? Basta contar com as tecnologias corretas!
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Deste modo, sua instituição de saúde passa a se basear na tecnologia e em dados integrados para tomar decisões acertadas.
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Conclusão
Neste conteúdo, explicamos o que é saúde digital, seus objetivos, como funciona e as principais vantagens observadas pela implementação de ferramentas tecnológicas nos processos de atendimento médico.
A TOTVS acredita no Brasil que faz.
Consolidada no mercado como a maior empresa de tecnologia do país, nossos sistemas e ferramentas atendem a toda a cadeia de saúde, desde consultórios até grandes hospitais, operadoras de saúde e cooperativas médicas.
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