Internet das Coisas: o que é, exemplos e impactos

A diversidade de aplicações da Internet das Coisas (IoT) vem revolucionando a forma como nos relacionamos com a tecnologia. Graças às possibilidades inovadoras que ela permite, todos os setores do mercado estão passando por mudanças estruturais significativas. Os avanços são tantos que muita gente não se dá conta de que a IoT está mais perto …

Escrito por Equipe TOTVS
Última atualização em 10 outubro, 2022

A diversidade de aplicações da Internet das Coisas (IoT) vem revolucionando a forma como nos relacionamos com a tecnologia. Graças às possibilidades inovadoras que ela permite, todos os setores do mercado estão passando por mudanças estruturais significativas.

Os avanços são tantos que muita gente não se dá conta de que a IoT está mais perto do que parece!

Afinal, você sabe como essa tecnologia pode ser aplicada? Mostraremos aqui como surgiu a IoT, como ela funciona, quais são seus principais impactos na sociedade e suas maiores aplicações no mundo atual. 

O que é a Internet das Coisas?

Muito se fala do assunto, mas afinal, o que significa Internet das Coisas? O termo trata de uma rede de objetos físicos interconectados, integrados por via de softwares, sensores e tecnologias, que trocam dados entre si.

Esses objetos podem ser qualquer coisa: desde um simples sensor de temperatura até um carro conectado à Internet.

Daí o termo: a internet das “coisas”, considerando que o objeto possa ser conectado a uma rede.

A ideia por trás do IoT (sigla para Internet of Things) é que esses objetos sejam capazes de se comunicar uns com os outros e trocar dados, o que pode ser usado para monitorar e controlar os dispositivos à distância.

Enquanto a Internet das Coisas está ainda em sua infância, as possibilidades são quase ilimitadas.

Alguns exemplos de aplicações comuns da tecnologia incluem, por exemplo, equipamentos simples como smartwatches e até dispositivos mais complexos, como calculadoras de tráfego.

De acordo com dados da FinleyUSA, em 2022, estima-se que o gasto global com IoT atinja a casa de US$1 trilhão.

Como surgiu a Internet das Coisas?

Em 1999, o especialista britânico em tecnologia Kevin Ashton apresentou o termo Internet of Things em sua palestra na empresa Procter & Gamble (P&G). 

Inicialmente, ele propunha que se os computadores fossem capazes de saber as coisas por meio de dados coletados sem intervenção humana, seria possível otimizar diversas atividades rotineiras.

O tempo passou e a tecnologia evoluiu rapidamente em diversos âmbitos que fomentaram a transformação dessa ideia em realidade.

Com processadores poderosos, redes sem fio e baterias capazes de sustentar microcircuitos por mais tempo, a IoT entrou definitivamente em nossas vidas.

Elaboramos uma linha do tempo para você entender a evolução da IoT, veja só:

  • 1844: A primeira mensagem telegráfica foi enviada de Washington D.C para Baltimore, por Samuel Morse.
  • 1969: A ARPANET foi a primeira rede a implementar o pacote de protocolos TCP/IP, servindo de base para a Internet.
  • 1989: Tim Berners Lee criou a rede mundial de computadores (World Wide Web).
  • 1990: John Romkey inventou a Internet Toaster, uma torradeira que se conectava à internet — foi o primeiro dispositivo IoT.
  • 1998: Foi iniciado o Projeto Intouch pelo MIT para desenvolver novas formas de comunicação interpessoal.
  • 1999: Foi criado o Radio Frequency Identification (RFID). É uma forma de comunicação wireless usada para detectar objetos. Hoje, é muito utilizada na Logística 4.0.
  • 2004: A Internet das Coisas começa a aparecer em várias plataformas.
  • 2005: A ONU publica o primeiro relatório baseado na Internet das Coisas.
  • 2008: IoT é reconhecido pela União Europeia e a primeira conferência IoT Europeia realizada.

Como a IoT funciona

Um dispositivo com tecnologia IoT nada mais é do que um eletrônico que consegue se comunicar com outros sistemas por meio de uma conexão sem fio (wireless). Em outras palavras, o aparelho é capaz de transmitir dados para uma solução digital, da mesma forma que acontece entre dispositivos conectados à internet.

Imagine, por exemplo, um sensor de temperatura de uma máquina.

Com a tecnologia IoT, ele pode ser inserido em locais de difícil acesso. Pela rede sem fio, ele envia os dados coletados em tempo real para um software que faz o monitoramento com alta precisão.

Um sensor inteligente (com tecnologia RFID, por exemplo) pode também ser aplicado em unidades de uma mercadoria estocadas em seu centro de distribuição

Na medida em que os produtos são movimentados, as etiquetas com os sensores são rastreadas pelo seu sistema. Assim, é possível saber exatamente onde estão seus produtos, melhorando seu controle de SKUs.

E essas são apenas algumas das aplicações na indústria, setor que está entre os mais beneficiados pela IoT.

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Qual é a importância da Internet das Coisas?

Na prática, a Internet das Coisas representa a interconexão de dispositivos e objetos cotidianos à internet. O que, como mencionamos, pode incluir tudo, desde geladeiras e carros até brinquedos e lâmpadas.

A importância disso reside na capacidade de monitorar e gerenciar esses objetos à distância.

Por exemplo, os fabricantes podem usar dados coletados dos sensores para otimizar a produção, entendendo quais as condições perfeitas e mais favoráveis para sua cadeia operacional.

Além disso, partindo para exemplos mais específicos, empresas de health tech podem desenvolver dispositivos de monitoramento da saúde para aplicação em pessoas enfermas ou em idosos.

Assim, a própria pessoa, seus familiares e seu médico obtém em tempo real todos os dados necessários para saber se a mesma está segura ou se necessita de maiores cuidados.

Por fim, vale dizer que conceitos ainda super inovadores, como smart cities (e, na realidade, qualquer dispositivo que se diga “smart”), necessitam da tecnologia IoT para funcionar de acordo.

De acordo com dados da Transforma Insights, até 2030, o ranking de investimentos em segmentos IoT deve ser o seguinte:

  1. Mídia de consumo e dispositivos de internet: US$203,1 bilhões
  2. Veículos conectados: US$197,8 bilhões
  3. Terminais de pagamento: US$52,5 bilhões
  4. Rastreamento e monitoramento de ativos: US$37,7 bilhões
  5. Monitoramento e rastreamento pessoal: US$30,8 bilhões

Internet das Coisas: vantagens e desvantagens

Apesar de tamanha inovação, a IoT não é exatamente uma unanimidade. Trata-se de uma tecnologia em plena evolução.

Por isso, há vantagens e desvantagens. Que tal avaliar algumas delas?

Vamos começar pelo lado bom:

A Internet das Coisas permite que as empresas conectem seus dispositivos e sistemas.

Assim, possibilita melhor monitoramento e análise dos dados para melhorar a eficiência operacional.

Além disso, IOT também pode criar novas oportunidades de negócios, como novos serviços baseados em dados.

Já entre as desvantagens, elas estão mais relacionadas às preocupações com a segurança das informações.

Como os dispositivos IoT estão conectados à internet, eles estão expostos aos mesmos riscos que qualquer outro dispositivo conectado, como ataques hackers e violações de dados.

Outro ponto é que, à medida que mais dispositivos são conectados, o potencial de sobrecarga de dados aumenta, o que pode levar a uma diminuição do desempenho e até mesmo a falhas.

Qual caminho até a Internet das Coisas? 

Mas afinal, como implementar a Internet das Coisas na sua empresa? Bom, há um caminho a percorrer. Essa é uma tecnologia inovadora, mas que exige uma complexa infraestrutura de recursos apoiando sua operacionalização.

Claro, na prática, muitas vezes você nem mesmo precisa se preocupar com esses elementos. Mas saiba: eles estão ali, fundamentais para a construção de um forte ecossistema IoT. Que tal conhecê-los?

Sensores

Um dos principais componentes da Internet of Things são os sensores, responsáveis por coletar dados do ambiente ou dispositivo em que estão aplicados.

Além disso, sua missão é transformar essas informações em dados úteis, capazes de serem utilizados pelas pessoas por trás do controle da operação.

Vale destacar que, junto dos sensores (que, naturalmente, servem para medir variados aspectos), existem os atuadores, que podem alterar condições físicas que geram quaisquer dados necessários.

Um atuador pode desligar a energia, ajustar o fluxo de ar, alterar a temperatura de um ambiente, aumentar a velocidade de uma esteira, entre incontáveis outras variáveis.

Conectividade

Quando falamos de IoT, falamos essencialmente de uma tecnologia que exige uma arquitetura de TI de alto nível.

São várias ferramentas complexas envolvidas, tanto de hardware como de software, que devem funcionar em conjunto de modo a viabilizar o melhor funcionamento do ecossistema.

Além disso, o investimento em Internet e soluções de conectividade devem sempre mirar a eficiência, estabilidade e latência da rede, para que o tráfego de dados possa ocorrer sem problemas.

Outro ponto relativo à conectividade e infraestrutura de TI é a segurança da informação. Como os dados fluem de vários “cantos” da sua operação, é necessário não apenas protegê-los, mas também garantir que seus dispositivos, sensores e atuadores IoT não sejam portas de entrada para ataques cibernéticos.

A estratégia por trás desse movimento deve contemplar todas as potenciais brechas, de modo a fortalecer sua arquitetura.

Acesso na Nuvem 

O acesso à nuvem é essencial para que os dispositivos IoT se comuniquem e que o processamento dos dados coletados possa ser unificado em uma única plataforma.

Primeiro que ao falar de Internet das Coisas, sem dúvidas nos referimos a um enorme fluxo de dados. Armazenar e processar esse montante de informações é um desafio quando a empresa depende de um banco de dados on-premise (que possua suas limitações).

A computação em nuvem muda esse panorama, pois torna-se uma maneira econômica de acessar, armazenar e processar dados, escalando os recursos para lidar com picos de demanda quando for necessário.

Outro ponto que vale a pena ressaltar aqui, e que está em plena ascensão, é o Edge Computing.

A “computação de borda” é uma inovação no campo da nuvem, que permite que uma parte dos dados coletados por dispositivos IoT seja processada no próprio dispositivo ou em bancos de dados remotos — normalmente, mais próximos dos dispositivos, na “borda” da rede convencional.

Por que é necessário? Os dados IoT consomem uma boa fatia da banda da sua rede, exigindo muito de seu data center.

Ao reposicionar os sistemas de processamento e análises, você diminui a carga sobre a infraestrutura de TI.

Com esse método, você pode pré-processar os dados e gerar resultados significativos, controlando assim o que está sendo transmitido.

Machine learning

O machine learning pode ajudar sua empresa a compreender os padrões ocultos nos dados coletados pelos dispositivos IoT, analisando grandes volumes por meio de algoritmos sofisticados.

A inferência do machine learning pode complementar ou substituir processos manuais por sistemas automatizados para melhorar a operacionalização dos processos críticos.

Na prática, as empresas unem o machine learning ao IoT para evoluir sua capacidade preditiva, de modo a obter novos insights de negócios, bem como automatizar processos e conseguir resultados continuamente mais eficientes.

Por exemplo, usando o machine learning, uma empresa pode automatizar a inspeção de qualidade de seu chão de fábrica, melhorando o rastreamento de defeitos, de modo a prever erros e falhas de acordo com padrões previamente coletados.

Inteligência artificial (IA)

O próximo passo na cadeia operacional de uma empresa que quer implementar a Internet das Coisas é complementá-la com a Inteligência Artificial (ou IA).

A IA é a ciência de treinar computadores para emular processos que requerem inteligência por meio do machine learning e da automação.

Sabe o exemplo que citamos acima, da automatização da inspeção de qualidade? Sem uma Inteligência Artificial, a parte de “prever erros por meio da análise de padrões” provavelmente não existiria.

Isso porque a IA permite que os computadores aprendam com suas experiências e aprimorem-se automaticamente (e muitas vezes de forma autônoma).

Usando tecnologias baseadas em IA é possível que máquinas compreendam, traduzam, analisem e mesmo reproduzam a linguagem humana.

Elas ainda podem analisar e compreender padrões complexos, bem como retirar insights de grandes quantidades de dados, a partir do deep learning.

O impacto da tecnologia na sociedade

A otimização de atividades não ocorre apenas no mercado, mas é ampla também no ambiente doméstico e nas cidades como um todo. O bem-estar da população é um foco importante da tecnologia — algo que já está sendo aproveitado pelos governos ao redor do mundo.

Velocidade

A informação é capaz de gerar valor, promovendo tomadas de decisão mais eficazes na rotina operacional. Nesse sentido, um dos principais impactos da IoT é o ganho de velocidade nas transferências de dados.

Por meio de conexões sem fio e automatizadas, a intervenção humana deixa de ser o principal vetor de coleta e armazenamento de dados.

Não à toa a gama de aplicações da Internet das Coisas no varejo e na indústria é tão grande.

Sem fio

A IoT tende a reduzir o uso de cabos e fios elétricos, beneficiando empresas e usuários domésticos. A comunicação “pelo ar” deve tomar proporções quase absolutas nos próximos anos, ao menos para a troca de dados.

É um passo tímido, mas muito importante no avanço tecnológico de modo geral. Afinal, cabos — ainda que muito importantes — são fatores limitantes para várias tecnologias.

Além disso, há de se levar em conta o aspecto da evolução tecnológica e de como, a cada ano, cabos e conexões se tornam mais obsoletos, sendo substituídos por modelos novos e mais capazes.

Com uma realidade wireless, é possível prever um avanço mais igual das soluções tecnológicas.

7 exemplos de aplicações da Internet das Coisas

Essa tecnologia já faz parte da nossa rotina. Aos poucos, ela foi ganhando espaço em objetos comuns como relógios, celulares e até em nossa casa. Veja exemplos de IoT que mostram como essa novidade está mais perto do que imaginamos.

1. Smartwatches

Um dos principais exemplos de internet das coisas é o smartwatch. Conectado ao smartphone via IoT, o smartwatch se torna extremamente prático.

Isso porque não só otimiza as funções do celular, como também estende a sua capacidade. Sistemas de monitoramento de batimento cardíaco e de atividades físicas são bons exemplos disso.

2. Smart Homes

Nas casas inteligentes os eletrônicos se comunicam com um smartphone para permitir que o usuário gerencie os ambientes na palma da mão.

Geladeiras inteligentes, sistemas de compras automáticas, televisão e iluminação são apenas alguns exemplos. Para ir além, o controle pode ser feito via comando de voz!

3. Carros inteligentes

Os veículos autônomos estão cada vez mais inteligentes graças à IoT. Com a tecnologia, eles podem se comunicar com o seu dispositivo móvel e trocar dados. 

Também podem otimizar o trajeto em tempo real e promover uma direção mais segura e econômica.

4. Sensores industriais

A Internet das Coisas na Indústria 4.0 e na Indústria 5.0 atua como uma das tecnologias essenciais. Por meio de sensores implantados nas máquinas, a fábrica vai se tornando mais inteligente, o que significa ser capaz de gerenciar as próprias atividades. 

Os dados coletados podem ser enviados ao sistema de gestão (ERP), por exemplo, para que a performance da produção traga impactos positivos também para a gestão da empresa.

5. Automação no varejo

A IoT no varejo permite automatização no negócio, por exemplo, identificando os horários de maior fluxo de clientes. Também é possível levantar quais áreas da loja são mais frequentadas, conhecer melhor o público-alvo etc.

Para isso, uma solução é adotada para mapear os dados fornecidos pelos próprios clientes do estabelecimento.

Vale destacar que a Internet das Coisas permite ainda otimizar a gestão de estoque ao monitorar o nível de produtos nas prateleiras em tempo real.

6. Smart cities

O conceito de cidades inteligentes envolve a aplicação de tecnologias digitais para melhorar o bem-estar da população. O foco deve ser sempre a demanda específica daquela região, o que não inviabiliza a adoção de estratégias que tiveram sucesso em outros lugares.

Em Barcelona, por exemplo, o sistema de coleta de lixo foi totalmente automatizado e funciona a vácuo, pois as lixeiras estão interligadas por uma rede subterrânea.

Tel Aviv, em Israel, por sua vez, conta com um amplo sistema de segurança pública. A IoT funciona em câmeras inteligentes para melhorar o tempo de resposta a ocorrências.

7. Drones

Os drones já são considerados parte essencial de complexos sistemas IoT, especialmente por sua tecnologia, que permite que realizam voos de modo completamente autônomo, baseados em algoritmos e programação.

Sua aplicação? Em várias áreas, como construção civil (seja no monitoramento de obras, como para viabilizar outras tecnologias, como é o caso dos smart contracts) e também na Agricultura 5.0.

Neste caso, os drones podem atuar como sensores móveis, percorrendo a propriedade rural de modo a detectar anomalias ou sinais de pragas, bem como alterações geográficas, compondo o sistema de gestão do agronegócio.

Para se ter noção, a estimativa da Gartner apontava para um crescimento de 50% das vendas de drones comerciais de 2019 para 2020.

O Futuro da Internet das Coisas: 5G

Apesar da Internet das Coisas ainda estar em sua fase de implementação e mesmo experimentação em vários setores da indústria, é uma tecnologia que já prevê uma grande revolução com a chegada da rede 5G.

O 5G é a próxima geração de rede móvel. Para citar algumas diferenças com a geração atual, o 4G:

Enquanto o 4G oferece velocidades de upload de 7 a 17mpbs e 12 a 36mpbs para download, o 5G pode oferecer velocidades entre 15 e 30 gbps, reduzindo assim a latência e ampliando o horizonte de conexões de dispositivos.

O que isso impacta a Internet das Coisas? Bom, em tudo! Falamos de uma tecnologia capaz de transformar a forma que dispositivos IoT se comportam e performam.

Mesmo ecossistemas hoje considerados complexos, como as smart cities, terão espaço de sobra para automatizar os serviços públicos com milhares de dispositivos conectados e ativos de forma simultânea.

Entre os principais benefícios do 5G para a Internet das Coisas, podemos destacar:

  • Maiores velocidades de conexão, tornando o tráfego de dados mais rápido;
  • Rede mais resiliente, de modo a criar conexões mais estáveis e confiáveis;
  • Maior capacidade de controle dos sistemas IoT, pois a leitura de dados será feita utilizando informações coletadas e processadas em tempo real.

Principais setores beneficiados pela Internet das Coisas

Agora, onde a IoT mais vai impactar? De forma geral, todos os setores do mercado. No entanto, é possível apontar algumas áreas em que a tecnologia já age de modo a melhorar os resultados, confira!

Logística e varejo

Com a Internet das Coisas, os varejos podem realizar um controle de estoque mais eficiente, melhorando não apenas os processos internos, mas de forma efetiva impactando na experiência do cliente.

Assim, reduzem custos operacionais, encantam os clientes e se colocam na ponta da disputa com a concorrência.

É algo que pode acontecer em diversos tipos de varejos, de grandes atacarejos até supermercados com foco em uma região específica da cidade.

Prateleiras equipadas com etiquetas RFID podem enviar informações para a plataforma IoT, de modo a atualizar sobre os estoques de cada item, o que permite uma melhor gestão do ponto de venda.

Educação

Na Educação, a Internet das Coisas permite uma melhoria da gestão educacional, conectando não apenas a stakeholders do processo educacional (professores, diretores, pais e alunos), mas os ambientes e recursos que são utilizados em sua jornada de ensino (salas, laboratórios, softwares etc).

Além disso, há a capacidade de recolher dados em tempo real, permitindo que a instituição rastreie com mais exatidão a evolução de cada aluno.

Assim, é possível oferecer um ensino mais valioso, por meio de uma metodologia ativa que explora justamente os pontos fracos de cada indivíduo.

Saúde 

O setor de saúde já começou a fazer uso das tecnologias IoT.

Nesta área, o uso de recursos de Internet das Coisas já impacta vários procedimentos e tratamentos, inclusive intervenções cirúrgicas, mas especialmente o monitoramento da saúde de pacientes em tempo real.

Assim, é possível realizar um melhor diagnóstico e tratamento dos sintomas, bem como pode aprimorar a manutenção das máquinas e dispositivos utilizados para procedimentos.

A saúde hiperconectada é uma necessidade em um setor cada vez mais competitivo e exigente, que demanda por uma tomada de decisão rápida, mas extremamente correta e sem margem para brechas.

Judiciário 

Os impactos do IoT no poder Judiciário, bem como em escritórios de advocacia, são incontáveis — muito embora sejam difíceis de serem mapeados. Porém, a promessa é de muito avanço.

Com a digitalização de vários processos, será possível avançar o terrivelmente lento processo judicial brasileiro, aumentando a eficiência na resolução de casos e no fechamento de processos em aberto.

Para as firmas de advocacia, a Internet das Coisas pode significar uma nova realidade no trabalho remoto, o que permite que os funcionários realizem seu trabalho com toda qualidade possível de onde estiverem.

Tudo isso com acesso a documentos, minutas, laudos e demais arquivos em formato digital.

Construção 

O setor de Construção Civil tem muito a aproveitar da Internet das Coisas, especialmente nas etapas de concepção de um projeto, bem como de monitoramento do processo construtivo.

Com uso de drones, sensores e atuadores, será possível automatizar e tornar mais eficiente o processo de monitoramento da construção.

É algo que impacta não apenas na prestação de contas ao cliente, mas também que pode fomentar o uso de tecnologias inovadoras, como é o caso dos smart contracts.

Essa ferramenta tecnológica é um contrato em blockchain, que pode ter várias aplicações. Por exemplo, imagine que existe uma cláusula na obra de um edifício de que, após 75% construído, uma taxa será cobrada dos compradores dos apartamentos.

Com o uso de drones e sensores IoT, é possível rastrear exatamente a evolução da obra. Uma vez detectados os 75%, a informação é enviada digitalmente e, por meio do blockchain, ativa a cláusula — de modo automático.

Indústria

A indústria está cada vez mais se beneficiando da Internet das Coisas.

Com a IOT, as indústrias podem ter um controle maior sobre os processos industriais e garantir a segurança das operações.

Além disso, a tecnologia também está ajudando as indústrias a se tornarem mais eficientes e produtivas.

Afinal, é possível monitorar os processos industriais em tempo real e identificar eventuais problemas antes que eles ocorram.

Isso tem feito com que as indústrias possam economizar tempo e dinheiro, além de melhorar a qualidade dos produtos.

Quanto ganha um profissional de Internet das Coisas?

As funções profissionais na área de IoT ainda não foram completamente descobertas, muito porque a tecnologia ainda tem terreno para evoluir.

De acordo com o Glassdoor, por exemplo, a média salarial para um IoT Developer (ou seja, alguém que desenvolve aplicações IoT) gira em torno de R$6,2 mil.

Já o salário de um engenheiro de IoT tem média de R$12,6 mil, praticamente o dobro.

Internet das Coisas e a segurança

Com a Internet das Coisas, veremos uma melhoria significativa em questões de segurança, seja digital ou mesmo relativas à segurança do trabalho.

Funcionários atuando em ambientes de risco, como obras, usinas e minas, estarão sempre acompanhados de dispositivos capazes de ler suas condições (batimentos cardíacos, pressão sanguínea etc), facilitando o resgate em casos em que a ação for necessária.

O mesmo pode ser aplicado para proteção ambiental, permitindo uma leitura aproximada (em conjunto com as já poderosas tecnologias de satélite) para agir a tempo contra desastres naturais, como incêndios.

ERPs da TOTVS

Como você pôde ver, as aplicações da Internet das Coisas são muitas.

Da integração de dados corporativos no sistema de gestão (ERP) ao uso doméstico, os benefícios são vários.

Por isso, invista na modernização da sua infraestrutura tecnológica e conquiste resultados cada vez melhores na sua empresa.

Uma forma de começar essa revolução é olhando para dentro do seu negócio e identificando os processos que se aproveitariam de um pouco de tecnologia.

Neste caso, a gestão administrativa da empresa e de seus setores é uma das que mais necessitam de soluções efetivas. Afinal, conforme seu negócio cresce, fica impossível manter tudo à mão ou em uma planilha.

Além disso, sistemas muito básicos ficam aquém do esperado. Pelo contrário, sua empresa precisa de um sistema de gestão à altura — e que pavimente o caminho para a implementação de inovações, como o IoT.

Por isso, que tal conhecer mais sobre os ERPs da TOTVS?

Os sistemas desenvolvidos pela maior empresa de tecnologia do Brasil tornam sua operação mais eficiente, flexível e totalmente integrada.

Integre setores, padronize processos, unifique a coleta e o processamento de dados, traga todo potencial dos ERPs da TOTVS para sua operação agora mesmo!

Nova call to action

Conclusão

Não há dúvidas de que a Internet das Coisas vai transformar nossas vidas dentro de muito pouco tempo.

Impulsionada por outras inovações, como IA, machine learning e 5G, é provável que vejamos soluções atingirem outro patamar ao serem utilizadas por pessoas e por empresas.

E sua empresa, já está preparada para essa realidade? Lembre-se de que toda essa revolução começa com um passo: ajustar a gestão do seu negócio.

Com os ERPs da TOTVS, você consegue automatizar processos e integrar setores. Que tal experimentar?

Agora que você já sabe tudo sobre IoT, aproveite para se informar sobre como soluções como essa podem ajudar seu negócio. Entenda também sobre outra tecnologia, a Inteligência Artificial e suas principais aplicações.

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Comentários deste post

  1. mateus saldanha diz:

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  2. juliano diz:

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